Contra a verdade não temos poder algum; temo-lo apenas em prol da verdade. (II Coríntios 13,8)

segunda-feira, 29 de junho de 2009

Papa anuncia revelações científicas sobre relíquias do Apóstolo São Paulo

Caros amigos, há pouco Bento XVI, encerrando o Ano Paulino, fez um anúncio histórico, revelando que foram feitos exames de radiocarbono em fragmentos de osso encontrados no sarcófago venerado na Basílica de São Paulo Fora dos Muros. Eis o que disse o Papa: “O ano comemorativo do nascimento de São Paulo se conclui nesta tarde. Estamos reunidos junto do túmulo do Apóstolo, cujo sarcófago, conservado sob o altar papal, foi recentemente objeto de uma atenta análise cinetífica: no sarcófago, que jamais foora aberto em tantos séculos, foi feita uma pequeníssima perfuração para introduzir uma sonda especial, mediante a qual foram percebidos traços de um preciosos tecido de linho manchado de vermelho, laminado com ouro puro e de um tecido de cor azul com filamentos de linho. Descobriu-se ainda a presença de grãos de incenso vermelhos e de substâncias protéicas e calcárias. E ainda pequeníssimos fragmentos ósseos, submetidos a exame de carbono 14 por especialistas que desconheciam a sua proveniência, cujos exames revelaram pertencer a uma pessoa que viveu entre o I e o II século. Isto parece confirmar a unânime e incontestável tradição que se trata dos restos mortais do apóstolo Paulo. Tudo isto enche nosso ânimo de profunda emoção.”

Fonte: Il Giornale

Tradução: OBLATVS

Fonte: OBLATVS

quarta-feira, 10 de junho de 2009

Solenidade do Santíssimo Corpo e Sangue de Cristo

Padre Elílio de Faria Matos Júnior

- 11 de junho de 2009 -

A solenidade do Santíssimo Corpo e Sangue de Nosso Senhor Jesus Cristo é uma festa móvel do calendário litúrgico e ocorre sempre na primeira quinta-feira após a solenidade da Santíssima Trindade. Foi instituída em 1264 pelo Papa Urbano IV para realçar a presença real e substancial de Cristo sob as espécies consagradas e manifestar a alegria da Igreja por dom tão especial. Urbano IV encomendou a Santo Tomás de Aquino, grande teólogo da época, a elaboração da liturgia da festa. O famosíssimo hino "Tão sublime" é de autoria do santo teólogo. Aliás, por sua extraordinária sabedoria, Santo Tomás tem sido constantemente recomendado pelo Supremo Magistério da Igreja como guia seguro nos estudos filosófico-teológicos.

O sacramento da Eucaristia, com efeito, pode ser dito o sacramentum magnum ("o grande sacramento"), pois que ele encerra de modo admirável todo o mistério da Redenção de que nos fala São Paulo, aquele "mistério que ele [Deus] manteve escondido desde séculos e por inúmeras gerações e que, agora, acaba de manifestar aos seus santos" (Cl 1,26). A Igreja diz: "Exerce-se a obra de nossa redenção sempre que o sacrifício da cruz, pelo qual Cristo nossa Páscoa foi imolado (1Cor 5,7), se celebra sobre o altar" (Vaticano II, Lumen Gentium, 3).

O sacrifício perfeito oferecido uma única vez por Cristo na cruz, sacrifício de amor, de obediência e de louvor ao Pai e, por isso mesmo, capaz de apagar nossos pecados, torna-se realmente presente todas as vezes que celebramos a Santa Missa, de tal modo que, participando da eucaristia, é como se estivéssemos aos pés da cruz com Jesus em sua oferta amorosa ao Pai e aos homens. Mysterium magnum - grande mistério!

Como realçou o saudoso João Paulo II em sua memorável encíclica Ecclesia de Eucharistia, o augusto sacramento do Corpo e Sangue de Cristo comporta três dimensões: sacrifício,presença e comunhão. Sacrifício porque, como dissemos, ele torna presente e atual sobre nossos altares o mesmo e único sacrifício da cruz. Presença porque o sacrifício supõe a presença real e substancial do próprio Cristo, que é, a um só tempo, Sacerdote, Altar e Cordeiro.Comunhão porque Cristo quis associar a Igreja a esse seu sacrifício, de modo que ela se ofereça com Cristo ao Pai e receba a própria vida sobrenatural de Cristo, o que santifica a Igreja, fazendo dela verdadeiro Corpo Místico de Cristo. A comunhão se realiza em plenitude quanto recebemos o Corpo e o Sangue do Cordeiro sob as espécies consagradas.

Possamos aprofundar-nos sempre mais na contemplação deste tão grande mistério de nossa fé e colher a graça de nos tornarmos filhos no Filho e, assim, irradiar em nossas famílias e na sociedade o esplendor da "vida em abundância" (Jo 10,10) que Cristo nos trouxe.

Fonte: Blog do Padre Elílio

segunda-feira, 8 de junho de 2009

Texto da orelha do livro "A Candeia Debaixo do Alqueire"

Sidney Silveira

Leiam, abaixo, o texto da orelha do livro (já encaminhado à impressão) "A Candeia Debaixo do Alqueire", do Padre Calderón, assinada por D. Tomás de Aquino, Prior do Mosteiro da Santa Cruz. Reitero tudo o que disse o Nougué noutro texto, e acrescento: este é um livro simplesmente fundamental, pela resolução a meu ver definitiva que dá ao problema da autoridade do Magistério "dialogado" pós-Vaticano II. Aos objetores de todas as linhas, pedimos que, encontrando uma resposta teológica para os argumentos do Padre Calderón, apresentem-na de público. Será um serviço prestado. Até quarta-feira da próxima semana, trarei novidades sobre o lançamento (numa livraria do Centro do Rio) desta obra capital, que nada tem a ver com os produtos da mais pueril cultura de almanaque que os nossos católicos liberais tupiniquins andam por aí semeando...

"Dentre os carismas de que Nosso Senhor revestiu a Igreja está o da infalibilidade em questões relativas à fé e aos costumes, para que, até o final dos tempos, conserve íntegra a Verdade revelada — sustentáculo do mundo, alimento das almas, caminho de salvação. Para tanto, com sua divina autoridade (“mihi potestas in cælo et in terra”, Mt. II, 18), Cristo instituiu um Magistério universal (“euntes ergo docete omnes gentes”, Mt. XVIII, 19) sob a solidez do guiamento de Pedro (“tu es Petrus et super hanc petram ædificabo eclesiam meam, et portæ inferi non prævalebunt adversum eam”, Mt. XVI, 18), e nunca longe dele.

Prometida por Cristo, a indefectibilidade da Igreja até o fim dos tempos está, pois, intrinsecamente ligada à solidez doutrinal do ensinamento do Magistério eclesiástico. E, dada a sua fonte divina, ele não pode falhar no tocante ao precioso depósito da fé que lhe cabe guardar, assim como em relação aos costumes, cuja conformação às leis de Deus tem a Igreja como árbitra suprema, com poder de ligar e desligar (“et tibi dado claves regni cælorum et quodcumque ligaveris super terram erit ligatum in cælis et quodcumque solveris super terram erit solutum in cælis”, Mt. XVI, 19).

A este carisma do Magistério estão associados os dogmas, que são a proclamação, por parte da autoridade eclesiástica, de sentenças que expressam de maneira apropriada as verdades reveladas, afastando destas quaisquer sombras de erros ou enganos que as possam pôr em dúvida. Se a Igreja pudesse se contradizer em um só jota da sacra doutrina, isto representaria a sua ruína, daí Nosso Senhor ter advertido que passariam o céu e a terra antes que tal coisa pudesse acontecer (“vobis donec transeat cælum et terra jota unum aut unus apex non præteribit a lege donec omnia fiant”, Mt., V, 18).

Dadas estas premissas com base na Sagrada Escritura, a grave questão que a presente obra do Padre Álvaro Calderón aborda e resolve é a seguinte: considerando a onda de novidades que assolou a Igreja desde o Concílio Vaticano II — apontadas no decorrer do livro nas palavras do próprio Magistério conciliar —, que tipo e que grau de autoridade se podem atribuir a esse novo ensinamento, repleto de contradições em relação à Tradição e a todo o Magistério anterior? Para chegar à resposta, o teólogo da Fraternidade Sacerdotal São Pio X – FSSPX faz uma minuciosa exposição acerca do sujeito e do objeto do Magistério, seus órgãos autênticos e subsidiários, sua divisão segundo atos específicos e, também, os modos de infalibilidade (ordinário e extraordinário) que se dão em seu exercício.

Mas como se pode argüir de erro o Magistério da Igreja sem, com isto, infringir a norma elementar da submissão e obediência de todos os fiéis a esse mesmo Magistério? Creio que o Padre Calderón dá uma resposta definitiva a esta magna questão, fazendo uso do instrumento dialético da disputatio e trazendo à luz o ensinamento do Magistério tradicional e a palavra dos Santos Doutores.

D. Tomás de Aquino
Prior do Mosteiro da Santa Cruz
(Nova Friburgo, RJ)"

Fonte: Contra Impugnantes

quinta-feira, 4 de junho de 2009

49 milhões a 5

Por Ann Coulter

Logo após o assassinato a tiros do abortista George Tiller, o presidente Barack Obama enviou uma mensagem alertando que esta nação não tolerará ataques a militantes pró-vida ou a qualquer norte-americano por causa de sua religião ou crença.

Haha! Brincadeirinha! Esta foi a principal manchete -- com pequenas alterações -- de um editorial do New York Times lançando um alerta sobre teoréticos crimes de ódio contra muçulmanos, que foi publicada oito meses após os atentados de 11/09/2001. Será que os pró-vidas poderão ver aprovada uma lei contra crimes de ódio e também páginas e páginas escritas para convencer aos norte-americanos que "a maioria dos pró-vidas são pacíficos"?

Por anos temos ouvido falar sobre a grave ameaça de que os norte-americanos reajam desproporcionadamente a um ataque terrorista cometido por 19 muçulmanos bradando "Allahu akbar" enquanto guiavam aviões comerciais em direção a arranha-céus de New York. Isto seria o equivalente a 19 pró-vidas gritando "Cada aborto assassina um coração pulsante!" enquanto alvejassem milhares de cidadãos inocentes em Wichita, Kansas.

Por que os esquerdistas não estão se apressando a nos assegurar desta vez que "a maioria dos pró-vidas são pacíficos?" Bem diferente dos muçulmanos, os pró-vidas verdadeiramente são pacíficos.

De acordo com recentes pesquisas de opinião, a maioria dos norte-americanos se opõem ao aborto -- o que é consistente com a histérica recusa dos esquerdistas em votar sobre tal assunto. Em um país com aproximadamente 150 milhões de pró-vidas, 5 abortistas foram mortos desde Roe x Wade.

Durante os mesmos 36 anos, mais de 49 milhões de bebês foram assassinados por abortistas. Vamos rever o placar, torcedores: 49.000.000 a 5.

Enquanto isto, perto de 2 milhões de muçulmanos vivem nos EUA, e, embora os muçulmanos sejam menos assassinos que abortistas, estou bem certa que eles mataram mais do que 5 pessoas nos EUA nos últimos 36 anos. Por alguma razão, o número "3.000" fica aparecendo em minha mente.

Então, em um país que é mais do que a metade pró-vida -- e que 80% se opõem aos aborto de último trimestre, os do tipo que eram feitos por Tiller -- apenas 5 abortistas foram assassinados. E em um país que é menos do que 0,5% muçulmano, algumas dúzias de muçulmanos mataram milhares de norte-americanos.

Mas a morte de aproximadamente um abortista por década leva os esquerdistas a condenar todo o movimento pró-vida como "terroristas domésticos". Pelo menos os esquerdistas finalmente encontraram alguns terroristas que eles gostariam de enviar para Guantanamo.

Tiller gabava-se sobre já ter feito 60.000 abortos, incluindo abortos de bebês viáveis, aptos a sobreviverem fora do útero de suas mães. Ele ganhou milhões de dólares fazendo abortos de último trimestre, que são tão grotescos que apenas dois outros abortistas o fazem em todo o país.

A lei de Kansas permite abortos no último trimestre apenas para salvar a vida da mãe ou para prevenir um "irreversível dano físico" à mãe. Mas Tiller estava mais do que feliz em assassinar bebês viáveis, pois: 1) cada aborto deste tipo custava US$ 5.000; 2) ele atestava que havia "condições substanciais e irreversíveis" para justificar o aborto, o que, na visão do Dr. Tiller, aparentemente incluiria ser impedida de ir a shows ou a rodeios, ou ainda ficar "temporariamente deprimida" por causa da gravidez.

Em retorno pelo dinheiro de sangue do rentável abatedouro de Tiller, os democratas teceram uma rede de proteção para o abortista.

Em 1997, o jornal The Washington Post publicou que Tiller compareceu à Casa Branca -- Bill Clinton era o presidente -- para um café-da-manhã para os maiores doadores de campanha. Além da doação de US$ 25.000 para Clinton, Tiller queria agradecer-lhe pessoalmente pelos 30 meses de sua proteção a cargo de agentes federais pagos pelo dinheiro dos contribuintes.

Os democratas de Kansas que recebiam de Tiller centenas de milhares de dólares em doação para campanhas repetidamente intervinham para barrar qualquer interferência no abortório de Tiller.

Kathleen Sebelius, que era a governadora do estado do Kansas até Obama a nomear para a Health and Human Services Secretary, recebeu centenas de milhares de dólares em doações de Tiller. Enquanto governadora, Sebellius vetou uma lei que restringiria os abortos de último trimestre e uma outra que obrigaria Tiller a entregar seus registros sobre atestados de "condições substanciais e irreversíveis" em justificativa dos abortos no último trimestre.

O Procurador-Geral Paul Morrison também foi eleito com a ajuda do dinheiro de sangue de Tiller em substituição ao anterior, um republicano, que estava no meio de uma investigação sobre vários crimes de Tiller, incluindo sua falha em relatar estupros de menores ("statutory rapes" - nos EUA, o sexo de um(a) adulto(a) com um(a) menor de 16 anos, mesmo consentido, é considerado um tipo de estupro), apesar de fazer abortos em meninas grávidas com apenas 11 anos.

Mas logo após Morrison substituir o Procurador-Geral republicano, as acusações contra Tiller foram reduzidas e, em curto espaço de tempo, ele foi absolvido de crimes menores. Apesar disto, em um caso que não é incomum ao se fazer negócios com democratas, Morrison já é história, tendo sido forçado a sair quando sua amante o acusou de assédio sexual e corrupção.

Tiller não era protegido apenas por uma Guarda Pretoriana de democratas eleitos, mas também pela pluralidade protetora da Evangelical Lutheran Church in America (ELCA - Igreja Evangélica Luterana na América) -- coincidentemente, a mesma igreja ao qual pertencia um conterrâneo de Tiller que se auto-proclamava "BTK killer" (um famoso matador em série de Wichita).

A página oficial da ELCA assim instrui aos visitantes: "Um vida em desenvolvimento no útero não tem um direito absoluto ao nascimento". Assim como decidem quem tem e quem não tem um "direito absoluto a nascer", quem é que pode dizer que abortistas que fazem os abortos de último trimestre têm "direito absoluto" à vida?

Eu não mataria um abortista, mas eu não desejaria impor meus valores morais aos outros. Ninguém é a favor de atirar em abortistas. Mas como a criminalização de homens tomando difíceis e trágicas decisões será um meio efetivo de alcançar a meta de reduzir o assassinato de abortistas?

Seguindo os preceitos morais dos esquerdistas, acredito que a correta posição seja: Se você não acredita no assassinato de abortistas, então não atire em um.


Fonte da tradução: contra o aborto

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