Contra a verdade não temos poder algum; temo-lo apenas em prol da verdade. (II Coríntios 13,8)

terça-feira, 31 de julho de 2007

Três Níves do Conhecimento

Como poderíamos conhecer os mistérios da salvação, que são essencialmente sobrenaturais,
sem a Fé na Revelação divina?

Nunca ensinaríamos demais esta doutrina fundamental, e para bem compreendê-la, é preciso considerar que há três ordens de conhecimento essencialmente distintas e subordinadas.

1. — Há primeiramente a ordem sensível, a dos corpos, das pedras, das plantas, dos animais, aquela onde se move o nosso corpo; conhecemos a realidade desta ordem pelos nossos sentidos. Ela tem a sua beleza: a das cores, a dos sons, a da harmonia.

2. — Acima, há a ordem racional, a das verdades acessíveis à razão. A esta ordem pertence a distinção do bem e do mal moral, que o animal não saberá perceber. A esta ordem pertence ainda a nossa alma espiritual, com a qual podemos conhecer sem revelação, a espiritualidade, a liberdade, a imortalidade. A esta ordem pertencem as verdades naturais que a razão por suas próprias forças pode descobrir sobre Deus, Criador do Universo, Providência universal.

A visão do céu estrelado nos prova a existência de uma inteligência divina que legislou todas as coisas. É ali o ponto culminante da ordem da razão. Ela pode conhecer Deus pelo reflexo das suas perfeições nas criaturas; ela porém não pode conhecer a vida íntima de Deus; as criaturas são impotentes para no-la manifestar. Elas não têm com Deus senão uma semelhança muito imperfeita. Aquele que não conhecesse o Soberano Pontífice senão por ter visto seu palácio do Vaticano, seus empregados, por saber o lugar do seu nascimento, a data de sua elevação ao pontificado, este não conheceria a vida íntima do Soberano Pontífice.

Portanto, a razão abandonada a ela mesma não pode, apesar do progresso das ciências ou da filosofia, chegar a conhecer a vida íntima de Deus. Mesmo se este progresso continuasse por milhares de anos sem interrupção, ela não atingiria o segredo das profundidades de Deus, ao lado do qual os segredos do Oceano não são nada.

3. — Acima da ordem racional, há a ordem da verdade e da vida sobrenatural, absolutamente inacessível aos sentidos e à razão. Os segredos desta ordem, que são a profundidade mesma de Deus, sua vida íntima, nos foram revelados por N. S. J. C. Dizemos todas as manhãs, no fim da missa, no Evangelho de S. João, "No princípio era o Verbo, e o Verbo estava em Deus, e o Verbo era Deus; n´Ele estava a vida e a vida era a luz dos homens. Esta luz resplandece nas trevas, e as trevas não a compreenderam". Ninguém jamais viu Deus. O Filho Unigênito do Eterno Pai no-lo manifestou. "Mas as trevas não o compreenderam". Os homens cegos pelo erro ou pela paixão, não perceberam a luz sobrenatural que N.S. lhes trouxe, eles preferiram a luz da sua razão, como alguém que preferisse miçangas a um diamante. Há realmente três ordens, a dos corpos, a dos espíritos e a da vida íntima de Deus e dos seus santos. Assim como há numa igreja o adro exterior, a nave e o Santo dos santos ou
tabernáculo de Deus vivo.

Referência

Pe. R. Garrigou-Lagrange O. P., A CERTEZA SOBRENATURAL DA FÉ. Disponível em http://www.permanencia.org.br/revista/teologia/garrigou29.html

Ladainha da Santíssima Virgem


Senhor, tende piedade de nós.
Jesus Cristo, tende piedade de nós.
Senhor, tende piedade de nós.

Jesus Cristo, ouvi-nos.
Jesus Cristo, atendei-nos.

Pai celeste que sois Deus,
tende piedade de nós.
Filho, Redentor do mundo, que sois Deus,
tende piedade de nós.
Espírito Santo, que sois Deus,
tende piedade de nós.
Santíssima Trindade, que sois um só Deus,
tende piedade de nós.

Santa Maria, rogai por nós.
Santa Mãe de Deus,
Santa Virgem das Virgens,
Mãe de Jesus Cristo,
Mãe da divina graça,
Mãe puríssima,
Mãe castíssima,
Mãe imaculada,
Mãe intacta,
Mãe amável,
Mãe admirável,
Mãe do bom conselho,
Mãe do Criador,
Mãe do Salvador,
Virgem prudentíssima,
Virgem venerável,
Virgem louvável,
Virgem poderosa,
Virgem clemente,
Virgem fiel,
Espelho de justiça,
Sede de sabedoria,
Causa da nossa alegria,
Vaso espiritual,
Vaso honorífico,
Vaso insígne de devoção,
Rosa mística,
Torre de David,
Torre de marfim,
Casa de ouro,
Arca da aliança,
Porta do céu,
Estrela da manhã,
Saúde dos enfermos,
Refúgio dos pecadores,
Consoladora dos aflitos,
Auxílio dos cristãos,
Rainha dos anjos,
Rainha dos patriarcas,
Rainha dos profetas,
Rainha dos apóstolos,
Rainha dos mártires,
Rainha dos confessores,
Rainha das virgens,
Rainha de todos os santos,
Rainha concebida sem pecado original,
Rainha elevada ao céu,
Rainha do sacratíssimo Rosário,
Rainha da paz,


Cordeiro de Deus, que tirais os pecados do mundo,
perdoai-nos Senhor.
Cordeiro de Deus, que tirais os pecados do mundo,
ouvi-nos Senhor.
Cordeiro de Deus, que tirais os pecados do mundo,
tende piedade de nós.


V. Rogai por nós, Santa Mãe de Deus,

R. Para que sejamos dignos das promessas de Cristo.


Oremos.
Senhor Deus, nós Vos suplicamos que concedais aos vossos servos perpétua saúde de alma e de corpo; e que, pela gloriosa intercessão da bem-aventurada sempre Virgem Maria, sejamos livres da presente tristeza e gozemos da eterna alegria.
Por Cristo Nosso Senhor.

Amém.

(no mês de outubro)

V. Rogai por nós, Rainha do Sacratíssimo Rosário,
R. Para que sejamos dignos das promessas de Cristo.

terça-feira, 24 de julho de 2007

Próxima Reunião... (ADIADA)

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Pessoal, infelizmente a reunião não pode se realizar na data prevista por diversos motivos. Pedimos desculpas as pessoas que compareceram. Mas o Pe. Anchieta já garantiu em breve que nos fará a palestra sobre o Sacramento da Confissão. Divulgaremos em breve todas informações sobre nova data/local/hora.

Pax Christi
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Salve Maria, mãe do meu Senhor.

A todos os membros e convidados do Grupo de Estudo Veritas - Fides et Ratio, a próxima reunião já está confirmada e será:
  • Dia: 29/07/2007 (domingo)
  • Hora: 10h manhã
  • Local: ICM, Manaus
Tema: O Sacramento da Penitência.

Palestrante convidado: Padre José de Anchieta, SJ

Soprou sobre eles dizendo: ‘Recebei o Espírito Santo. Àqueles a quem perdoardes os pecados, ser-lhes-ão perdoados; àqueles a quem os retiverdes, ser-lhes-ão retidos (Jo XX, 22-23)

quarta-feira, 18 de julho de 2007

Oração a São Miguel Arcanjo


São Miguel Arcanjo, defendei-nos no combate; sede nosso auxílio contra as maldades e ciladas do demônio. Instante e humildemente vos pedimos que Deus sobre ele impere, e vós, Príncipe da milícia celeste, com esse poder divino, precipitai no inferno a Satanás e aos outros espíritos malignos, que vagueiam pelo mundo para a perdição das almas. Amém.



Que tenho eu, Senhor, que Tu não me tenhas dado?



Que tenho eu, Senhor, que Tu não me tenhas dado?
Que sei eu, Senhor, que não me tenhas ensinado?
Que valho eu, Senhor, se não estou a teu lado?
Que mereço eu, Senhor, se a ti não estou unido?
Perdoa-me os pecados que tenho cometido.
Tu me criastes, sem que o tivesse merecido
E tu me redimiste sem te ter pedido.
Tu muito fizestes, Senhor Jesus, ao criar-me muito mais bondoso fostes em resgatar-me.
Serás, Senhor, menos generoso ao perdoar-me?
Pois o precioso sangue que tu derramaste e a morte atroz, Jesus, que na cruz suportastes,
não a sofrestes pelos anjos que te atendem mas por mim e pelos pecados que te ofendem!
Se te neguei, deixa-me agora proclamar-te.
Se te injuriei, ó Senhor, deixa-me louvar-te.
Se te ofendi, Senhor Jesus, deixa-me amar-te.
Porque mais morte que vida é viver sem adorar-te.
Amém.


Padre Mateo Crawley
- "Que tenho eu, Senhor, que Tu não me tenhas dado?"
MONTFORT Associação Cultural
http://www.montfort.org.br/index.php?secao=veritas&subsecao=cronicas&artigo=que_tengo〈=bra
Online, 18/07/2007 às 15:14h

sábado, 14 de julho de 2007

Próxima Reunião...

Salve Maria!

A todos os membros e convidados do Grupo de Estudo Veritas - Fides et Ratio, a próxima reunião já está confirmada e será:
  • Dia: 22/07/2007 (domingo)
  • Hora: 10h manhã
  • Local: ICM, Manaus
Tema: Fé, Razão e Verdade.

Nota: o tema dessa reunião é sobre o fundamento de nosso grupo de estudo, portanto é extremamente necessário a participação de todos os membros para que todos compreendam os objetivos e qual a característica do nosso apostolado.

A fé e a razão constituem como que as duas asas pelas quais o espírito humano se eleva para a contemplação da verdade". (Papa João Paulo II - Encíclica 'Fides et Ratio')

quinta-feira, 12 de julho de 2007

RESPOSTAS A QUESTÕES RELATIVAS A ALGUNS ASPECTOS DA DOUTRINA SOBRE A IGREJA

CONGREGAÇÃO PARA A DOUTRINA DA FÉ

INTRODUÇÃO

É de todos conhecida a importância que teve o Concílio Vaticano II para um conhecimento mais profundo da eclesiologia católica, quer com a Constituição dogmática Lumen gentium quer com os Decretos sobre o Ecumenismo (Unitatis redintegratio) e sobre as Igrejas Orientais (Orientalium Ecclesiarum). Muito oportunamente, também os Sumos Pontífices acharam por bem aprofundar a questão, atendendo sobretudo à sua aplicação concreta: assim, Paulo VI com a Carta encíclica Ecclesiam suam (1964) e João Paulo II com a Carta encíclica Ut unum sint (1995).

O sucessivo trabalho dos teólogos, tendente a ilustrar com maior profundidade os múltiplos aspectos da eclesiosologia, levou à produção de uma vasta literatura na matéria. Mas, se o tema se revelou deveras fecundo, foi também necessário proceder a algumas chamadas de atenção e esclarecimentos, como aconteceu com a Declaração Mysterium Ecclesiae (1973), a Carta aos Bispos da Igreja Católica Communionis notio (1992) e a Declaração Dominus Iesus (2000), todas elas promulgadas pela Congregação para a Doutrina da Fé.

A complexidade estrutural do tema, bem como a novidade de muitas afirmações, continuam a alimentar a reflexão teológica, nem sempre imune de desvios geradores de dúvidas, a que esta Congregação tem prestado solícita atenção. Daí que, tendo presente a doutrina íntegra e global sobre a Igreja, entendeu ela dar com clareza a genuína interpretação de algumas afirmações eclesiológicas do Magistério, por forma a que o correcto debate teológico não seja induzido em erro, por motivos de ambiguidade.

RESPOSTAS ÀS QUESTÕES

Primeira questão: Terá o Concílio Ecuménico Vaticano II modificado a precedente doutrina sobre a Igreja?

Resposta: O Concílio Ecuménico Vaticano II não quis modificar essa doutrina nem se deve afirmar que a tenha mudado; apenas quis desenvolvê-la, aprofundá-la e expô-la com maior fecundidade.

Foi quanto João XXIII claramente afirmou no início do Concílio[1]. Paulo VI repetiu-o[2] e assim se exprimiu no acto de promulgação da Constituição Lumen gentium: "Não pode haver melhor comentário para esta promulgação do que afirmar que, com ela, a doutrina transmitida não se modifica minimamente. O que Cristo quer, também nós o queremos. O que era, manteve-se. O que a Igreja ensinou durante séculos, também nós o ensinamos. Só que o que antes era perceptível apenas a nível de vida, agora também se exprime claramente a nível de doutrina; o que até agora era objecto de reflexão, de debate e, em parte, até de controvérsia, agora tem uma formulação doutrinal segura"[3]. Também os Bispos repetidamente manifestaram e seguiram essa mesma intenção[4].

Segunda questão: Como deve entender-se a afirmação de que a Igreja de Cristo subsiste na Igreja católica?

Resposta: Cristo "constituiu sobre a terra" uma única Igreja e instituiu-a como "grupo visível e comunidade espiritual"[5], que desde a sua origem e no curso da história sempre existe e existirá, e na qual só permaneceram e permanecerão todos os elementos por Ele instituídos[6]. "Esta é a única Igreja de Cristo, que no Símbolo professamos como sendo una, santa, católica e apostólica […]. Esta Igreja, como sociedade constituída e organizada neste mundo, subsiste na Igreja Católica, governada pelo Sucessor de Pedro e pelos Bispos em comunhão com ele"[7].

Na Constituição dogmática Lumen gentium 8, subsistência é esta perene continuidade histórica e a permanência de todos os elementos instituídos por Cristo na Igreja católica[8], na qual concretamente se encontra a Igreja de Cristo sobre esta terra.

Enquanto, segundo a doutrina católica, é correcto afirmar que, nas Igrejas e nas comunidades eclesiais ainda não em plena comunhão com a Igreja católica, a Igreja de Cristo é presente e operante através dos elementos de santificação e de verdade nelas existentes[9], já a palavra "subsiste" só pode ser atribuída exclusivamente à única Igreja católica, uma vez que precisamente se refere à nota da unidade professada nos símbolos da fé (Creio… na Igreja "una"), subsistindo esta Igreja "una" na Igreja católica[10].

Terceira questão: Porque se usa a expressão "subsiste na", e não simplesmente a forma verbal "é"?

Resposta: O uso desta expressão, que indica a plena identidade da Igreja de Cristo com a Igreja católica, não altera a doutrina sobre Igreja; encontra, todavia, a sua razão de verdade no facto de exprimir mais claramente como, fora do seu corpo, se encontram "diversos elementos de santificação e de verdade", "que, sendo dons próprios da Igreja de Cristo, impelem para a unidade católica"[11].

"Por isso, as próprias Igrejas e Comunidades separadas, embora pensemos que têm faltas, não se pode dizer que não tenham peso ou sejam vazias de significado no mistério da salvação, já que o Espírito se não recusa a servir-se delas como de instrumentos de salvação, cujo valor deriva da mesma plenitude da graça e da verdade que foi confiada à Igreja católica"[12].

Quarta questão: Porque é que o Concílio Ecuménico Vaticano II dá o nome de "Igrejas" às Igrejas orientais separadas da plena comunhão com a Igreja católica?

Resposta: O Concílio quis aceitar o uso tradicional do nome. "Como estas Igrejas, embora separadas, têm verdadeiros sacramentos e sobretudo, em virtude da sucessão apostólica, o Sacerdócio e a Eucaristia, por meio dos quais continuam ainda unidas a nós por estreitíssimos vínculos"[13], merecem o título de "Igrejas particulares ou locais"[14] , e são chamadas Igrejas irmãs das Igrejas particulares católicas[15].

"Por isso, pela celebração da Eucaristia do Senhor em cada uma destas Igrejas, a Igreja de Deus é edificada e cresce"[16]. Como porém a comunhão com a Igreja católica, cuja Cabeça visível é o Bispo de Roma e Sucessor de Pedro, não é um complemento extrínseco qualquer da Igreja particular, mas um dos seus princípios constitutivos internos, a condição de Igreja particular, de que gozam essas venerandas Comunidades cristãs, é de certo modo lacunosa[17].

Por outro lado, a plenitude da catolicidade própria da Igreja, governada pelo Sucessor de Pedro e pelos Bispos em comunhão com ele, encontra na divisão dos cristãos um obstáculo à sua realização plena na história[18].

Quinta questão: Por que razão os textos do Concílio e do subsequente Magistério não atribuem o título de "Igreja" às comunidades cristãs nascidas da Reforma do século XVI?

Resposta: Porque, segundo a doutrina católica, tais comunidades não têm a sucessão apostólica no sacramento da Ordem e, por isso, estão privadas de um elemento essencial constitutivo da Igreja. Ditas comunidades eclesiais que, sobretudo pela falta do sacerdócio sacramental, não conservam a genuína e íntegra substância do Mistério eucarístico[19], não podem, segundo a doutrina católica, ser chamadas "Igrejas" em sentido próprio[20].

O Santo Padre Bento XVI, na Audiência concedida ao abaixo-assinado Cardeal Prefeito da Congregação para a Doutrina da Fé, ratificou e confirmou estas Respostas, decididas na Sessão ordinária desta Congregação, mandando que sejam publicadas.

Roma, Sede da Congregação para a Doutrina da Fé, 29 de Junho de 2007, Solenidade dos Apóstolos São Pedro e São Paulo.

William Cardeal Levada
Prefeito

Angelo Amato, SDB,
Arcebispo tit. de Sila
Secretário

Referência: http://www.vatican.va/roman_curia/congregations/cfaith/documents/rc_con_cfaith_doc_20070629_responsa-quaestiones_po.html

sexta-feira, 6 de julho de 2007

Missa de Sempre

Amanhã, sábado, dia 7-7-7 nosso Santo Papa Bento XVI publicará um documento em forma de Motuo Proprio para toda a Igreja que dará a liberdade de celebração para a Missa de São Pio V (Missa Tridentina). Um momento histórico para a Igreja de nossos tempos.

Em breve o Grupo de Estudo Veritas - Fides et Ratio fará uma jornada de estudos e aprendizado sobre a Missa Tridentina. E esperaremos que logo também, aqui em Manaus se celebre a Missa nesse rito.

A Verdade é eterna não muda e nem se renova é pra sempre!

Viva o Papa!!!

Porque, do nascente ao poente, meu nome é grande entre as nações e em todo lugar se oferecem ao meu nome o incenso, sacrifícios e oblações puras. Sim, grande é o meu nome entre as nações - diz o Senhor dos exércitos (Mal 1, 11).

quinta-feira, 5 de julho de 2007

Sobre o Capítulo "Liturgia e a Vida: sobre o lugar da Liturgia na realidade"

Artigo publicado por [gabriel] em Fides et Ratio

No capítulo I de seu livro, Introdução ao Espírito da Liturgia, o cardeal Ratzinger faz um discurso sobre "a Liturgia e a Vida".

Inicialmente, ele nos informa sobre como a Liturgia era vista nos fins do século XX. Segundo o mesmo, ela era "entendida como um 'jogo'" com regras e mundo próprios, onde teríamos uma 'fuga' do nosso cotidiano, todavia, isso não é sufiente, visto que, essas noções podem ser aplicadas a qualquer jogo e que o compromisso com as regras do mesmo cria o seu 'peso'.

Entretanto, o cardeal cita mais um aspecto da Natureza da Liturgia que tem haver com os jogos, fazendo uma comparação com a brincadeira das crianças. Onde podemos indentificar que a mesma surge como uma antecipação (ensaio) para a vida futura...


Para continuar lendo o artigo clique no seguinte link:
http://gbrsouza.blogspot.com/2007/07/sobre-o-captulo-liturgia-e-vida-sobre-o.html

Encontro Espiritual no dia 8 de Julho

Está confirmado o Encontro Espiritual do dia 8 de Julho de 2007 (domingo) às 7h da manhã na Capela do Imaculado Coração de Maria.


Tema: Oração na vida do cristão.


Como anunciado anteriormente, o encontro terá por guia a Sra. Ivone Leitão.

Dedicatória

À Imaculada e sempre Virgem Maria,
À cheia de graça,
À bendita entre todos os filhos de Adão,
À Pomba, à Rola, a dileta de Deus,
Honra do gênero humano, delícia da Santíssima Trindade,
Habitáculo de amor,
Modelo de humildade,
Espelho de todas as virtudes.
Mãe do belo amor,
Mãe da santa esperança e Mãe de misericórdia,
Advogada dos desgraçados,
Amparo dos fracos, Luz dos cegos e saúde dos enfermos,
Âncora de confiança,
Cidade de refúgio, Porta do céu,
Arca da vida, Íris da paz, Porto de salvação,
Estrela do mar e Mar de doçura,
Intercessora dos pecadores,
Esperança dos desesperados, Socorro dos desamparados,
Consoladora dos aflitos,
Alívio dos moribundos e Alegria do universo:

Um afetuoso e amante servo,
ainda que indigno e vil,
Santo Afonso de Ligório

quarta-feira, 4 de julho de 2007

Oração para os estudos

Infalível Criador, que dos tesouros da Vossa sabedoria, tiraste as hierarquias dos Anjos colocando-as com ordem admirável no céu; distribuístes o universo com encantável harmonia, Vós que sois a verdadeira fonte da luz e o princípio supremo da sabedoria, difundi sobre as trevas da minha mente o raio do esplendor, removendo as duplas trevas nas quais nasci: o pecado e a ignorância.

Vós que tornaste fecunda a língua das crianças, tornai erudita a minha língua e espalhai sobre os meus lábios a vossa bênção. Concede-me a acuracidade para entender, a capacidade de reter, a sutileza de relevar, a facilidade de aprender, a graça abundante de falar e de escrever. Ensina-me a começar, rege-me a continuar e perseverar até o término. Vós que sois verdadeiro Deus e verdadeiro homem, que vive e reina pelos séculos dos séculos.

Amém.

Santo Tomás de Aquino

Próximas reuniões




Segue a lista com os assuntos que serão abordados nas próximas reuniões:

  • Encontro Espiritual - Oração. Data: 8/07/2007 (domingo), às 7h da manhã
  • Fé, Razão e Verdade. Data: 29/07/2007. A confirmar.
  • Palestra especial: O Sacramento da Penitência (por Pe. Anchieta, SJ). Data: 19/08/2007. A confirmar.
  • Existência de Deus.
  • Interpretação das Escrituras Sagradas.
  • Formação da Bíblia (Canon Bíblico).
  • História da Salvação.

Inicialmente, o Grupo de Estudo Veritas pretende estudar os fundamentos e os assuntos apologéticos primários, visando principalmente a integração de todos os participantes no conhecimento de assuntos pouco difundidos sobre Igreja.

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Contra a verdade não temos poder algum; temo-lo apenas em prol da verdade.(II Coríntios 13,8)