Contra a verdade não temos poder algum; temo-lo apenas em prol da verdade. (II Coríntios 13,8)

domingo, 31 de agosto de 2008

Julgais que Eu vim estabelecer a paz na terra?

PAPA BENTO XVI

ANGELUS

Castel Gandolfo, 19 de Agosto de 2007

Queridos irmãos
e irmãs!

Há uma expressão de Jesus, no Evangelho deste domingo, que atrai sempre a nossa atenção e exige ser bem compreendida. Enquanto está a caminho de Jerusalém, onde o espera a morte de cruz, Cristo revela aos seus discípulos: "Julgais que Eu vim estabelecer a paz na terra?" E acrescenta: "Daqui por diante estarão cinco divididos numa só casa: três contra dois e dois contra três; dividir-se-ão o pai contra o filho e o filho contra o pai, a mãe contra a filha e a filha contra a mãe, a sogra contra a nora e a nora contra a sogra" (Lc 12, 51-53). Quem conhece um pouco o Evangelho de Cristo, sabe que é mensagem de paz por excelência; o próprio Jesus, como escreve São Paulo, "é a nossa paz" (Ef 2, 14), morto e ressuscitado para derrubar o muro da inimizade e inaugurar o Reino de Deus que é amor, alegria e paz. Como se explicam então estas suas palavras?

A que se refere o Senhor quando diz que veio trazer segundo a redacção de São Lucas a "divisão", ou segundo a de São Mateus a "espada" (Mt 10,34)?

Esta expressão de Cristo significa que a paz que Ele veio trazer não é sinónimo de simples ausência de conflitos. Ao contrário, a paz de Jesus é fruto de uma luta constante contra o mal. O confronto que Jesus está decidido a enfrentar não é contra homens ou poderes humanos, mas contra o inimigo de Deus e do homem, satanás. Quem quer resistir a este inimigo permanecendo fiel a Deus e ao bem deve necessariamente enfrentar incompreensões e às vezes verdadeiras perseguições.

Por isso, quem deseja seguir Jesus e comprometer-se sem hesitações pela verdade deve saber que encontrará oposições e se tornará, infelizmente, sinal de divisão entre as pessoas, até no interior das suas próprias famílias. O amor aos pais é um mandamento sagrado, mas para ser vivido de modo autêntico nunca pode ser anteposto ao amor de Deus e de Cristo. Deste modo, seguindo as pegadas do Senhor Jesus, os cristãos tornam-se "instrumentos da sua paz", segundo a célebre expressão de São Francisco de Assis. Não de uma paz inconsistente e aparente, mas real, perseguida com coragem e tenacidade no compromisso quotidiano por vencer o mal com o bem (cf. Rm 12, 21) e pagando pessoalmente o preço que ela exige.

A Virgem Maria, Rainha da Paz, partilhou até ao martírio da alma a luta do seu Filho Jesus contra o maligno, e continua a partilhá-la até ao fim dos tempos. Invoquemos a sua protecção materna, para que nos ajude a ser sempre testemunhas da paz de Cristo, sem nunca descer a compromissos com o mal.

* * *

(...)

Fonte: Vaticano

sábado, 30 de agosto de 2008

Atleta britânica optou pela vida de seu bebê e ganhou medalha olímpica em Pequim


.- Em 2004 a atleta Tasha Danvers-Smith ostentava sua melhor marca nos 400 metros com obstáculos e era uma das candidatas de força a tentar uma medalha nas Olimpíadas de Atenas. Entretanto, ficou grávida e embora seu entorno esperava que abortasse para competir, ela optou pela vida de seu bebê, a quem dedicou a medalha de bronze que ganhou faz uns dias em Pequim.

Tasha sacrificou um tempo de glória em Atenas pelo pequeno Jaden, quem assegura foi sua inspiração para obter um lugar no pódio de ganhadores das olimpíadas de Pequim, encerradas no domingo passado.

Conforme relata LifeSiteNews.com, depois de descobrir que estava grávida em 2004, Tasha decidiu junto a seu marido e treinador, Darrell, priorizar a vida do bebê antes que o sonho de competir nos jogos olímpicos de Atenas. Nesse momento, seus companheiros esportivos lhe pediram que abortasse ao bebê por considerá-la uma opção segura para obter a medalha de ouro. A imprensa também foi muito dura com ela porque decidiu defender a vida de seu filho.

Várias organizações de defesa da vida se comoveram com o gesto de Danvers-Smith e a apoiaram sem reservas. A entidade Life Issues Institute (LII) concedeu-lhe o galardão "Hero At Heart" (Herói de Coração), concedido àqueles indivíduos que "demonstram um surpreendente valor ou compaixão a favor da vida humana inocente".

O diretor executivo do LII, Bradley Mattes, considerou a medalha de bronze obtida por Tasha como uma "vitória enorme" das mulheres e uma prova de que seus caluniadores estavam errados.

"Tasha demonstrou às mulheres de todo o mundo que não têm que sacrificar a seus filhos não nascidos para conseguir seus sonhos. Seu filho de três anos, Jaden, foi sua inspiração para obter suas metas olímpicas", indicou Mattes.

"Tasha fez uma opção clara pela vida, embora significasse deixar de lado temporalmente seus sonhos de uma medalha olímpica. Agora é um membro do exclusivo clube de campeões olímpicos e tem um filho formoso. Não poderia ficar mais feliz por ela", adicionou.


Fonte: ACI

quarta-feira, 27 de agosto de 2008

Msr. Ranjith: “O Orgulho Inimigo da Liturgia”

Bruno Volpe, Pontifex

Nova entrevista (em italiano) com Mons. Malcolm Ranjit, desta vez para o periodista Bruno Volpe do site de internet Pontifex, Ago-22-2008. O texto da tradução em espanhol é proporcionado pelo blog La Buhardilla De Jerónimo.

CIDADE DO VATICANO – “O orgulho humano, e sublinho a palavra orgulho, arruina a santa Liturgia”: afirma isso Monsenhor Malcolm Ranjith, Secretário da Congregação para o Culto Divino e Disciplina dos Sacramentos, o “ministério” Vaticano da Liturgia. O Bispo do Sri Lanka certamente é um dos maiores peritos em Liturgia e, por utro lado, é bem considerado pelo Papa Bento XVI. Falamos com ele sobre a Sagrada Liturgia.

Excelência, que é a Liturgia
Poder-se-ia responder sua pergunta com uma única afirmação: Actio Christi. Basta esta resposta para iluminar o tema que, de per sí, parece-me amplamente exaustivo.

Ao dizer Actio Christi, que procura expressar?
A definição da Liturgia não a dou eu, nem nenhum outro, mas está nas próprias atas do Concílio Vaticano II, no documento Sacrosanctum Concilium ao qual dirijo minha atenção e convido o senhor a fazer o mesmo: que se o leia unido al Catecismo da Igreja.

Actio Christi... ¿Porém como a conjugamos com a ars celebrandi?
Repito-lhe que a Missa é mistério, trascendência, busca e glória de Deus. A Missa nos projeta para a glória de Deus e, portanto, é evidente que o protagonista do Sacrifício Eucarístico não é o homem, mas Deus.

Então, V. Excia é contra uma visão antropológica da Liturgia...
Claro. Porém essa não é uma idéia pessoal minha , mas é Idoia da Igreja. Em síntese, considerar o homem como o ponto central da celebração termina sendo uma desagradável brincadeira e, talvez, inclusive um engano. Creio que o verdadeiro mal da Liturgia consiste em outra coisa…

Em que?
No orgulho, orgulho e, uma vez mais, orgulho! Sublinho isso três vezes. Quando o homem, inclusive na Missa, pretende substituir a Deus, cai no orgulho, como se leê também no Apocalipse. Uma visão orgulhosa e antropológica arruina a Liturgia y desfigura o sentido do sagrado.
Portanto, o homem não cria a Liturgia…
Absolutamente. O homem não cria nada. A Liturgia não é propriedade do homem mas de Deus. Somente Deus pode dar-nos o Sacrifício da Missa. Na celebração, é necessária a presença e participação no mistério que se celebra. A Liturgia é uma ação bela e celestial, recordando uma vez mais o livro do Apocalipse…

Porém, no tempo foram dadas pontos de vista racionalistas querendo explicar inclusive aquilo que, por natureza, não é assim...
Insisto: a Missa, que não é um espetáculo alegre, é sacrifício, dom, trascendência. Então requer participação, porém também doação e dar glória ao Senhor.

Por que fala V. Excia. em orgulho?
Refiro-me ao fato de quando o homem, na celebração, pretende colocar-se no lugar de Deus. O protagonista da Missa é Deus, nunca o homem e, portanto, nunca o sacerdote celebrante.
Que é necessário para restituir dignidade à Santa Missa?
Sobrietas: lembre-se desta palavra latina. A Missa deve ser sóbria, simples e elegante, colocando Deus no centro e não ao homem. Deve se recuperar a sobriedade, eliminando o orgulho terreno que, a miúde, realiza espetáculos.

Permanecerá em seu posto [de Secretário da Congregação para o Culto Divino]?
Estou nas mãos de Deus, quem sabe...

Volpe, Bruno - Pontifex - "Msr. Ranjith: “O Orgulho Inimigo da Liturgia”"
MONTFORT Associação Cultural
http://www.montfort.org.br/index.php?secao=imprensa&subsecao=igreja&artigo=20080825〈=bra

quinta-feira, 21 de agosto de 2008

Marcela: uma estrela no céu

Pró-vida Anápolis

(depois de um ano e oito meses de muitos risos, morre a anencéfala Marcela, que tanto contribuiu à causa pró-vida)

No dia 1º de agosto de 2008, sexta-feira, às 22 horas, na Santa Casa de Misericórdia de Franca (SP) morreu Marcela de Jesus Ferreira, quebrando todos os recordes de sobrevivência de uma criança anencéfala. Os anencéfalos costumam ter uma breve vida extra-uterina. Segundo o Comitê Nacional de Bioética do governo italiano, “foi relatado um caso único de sobrevivência até 14 meses (8) e dois casos de sobrevivência de 7 a 10 meses, sem recorrer à respiração mecânica[1]. Marcela, porém, nascida em Patrocínio Paulista (SP) em 20 de novembro de 2006, faleceu após 1 ano, 8 meses e 12 dias de nascida. Gordinha, com 15 kg e 72 cm, e muito risonha (famosa pelas gargalhadas que dava quando sua mãe lhe fazia cócegas), Marcela respirava normalmente, quase não dependendo do concentrador de oxigênio. No dia 18 de abril de 2007, com quase cinco meses de nascida, a menina recebeu alta da Santa Casa de Misericórdia de Patrocínio Paulista. Segundo a médica Dra. Regina Helena de Freitas Lopes, Marcela “modificou todo o hospital” onde ficou internada. “Houve maior entrosamento, maior união... Valia a pena a gente estar lutando por ela”.


Célio Messias/AE
Cacilda beija a mãe da filha Marcela de Jesus

Após a alta hospitalar, Marcela foi com sua mãe Cacilda Galante Ferreira morar em uma casa na cidade. A necessidade de estar perto de um lugar com assistência médica impediu-as de irem para o sítio da família, onde vive o pai de Marcela, agricultor, Sr. Dionísio Justino Ferreira, com as duas filhas do casal: Débora (19 anos) e Dirlene (16 anos). Em 20 de novembro de 2007, Marcela comemorou seu primeiro aniversário. Em 26 de março de 2008, o Diácono Fábio Costa, que a havia batizado na Santa Casa, logo após o nascimento, completou os ritos do Batismo. Foram padrinhos o prefeito e a primeira dama de Patrocínio Paulista.

A saúde de Marcela parecia muito boa até as 7 horas do dia 1º de agosto de 2008, quando ela vomitou após tomar o leite dado por sua mãe pela sonda nosogástrica. Ao perceber que sua filha ficou arroxeada e com dificuldade de respirar, Sra. Cacilda levou-a imediatamente à Santa Casa de Misericórdia de Patrocínio Paulista, onde foi feita uma radiografia que constatou pneumonia aspirativa total do lado direito. Dra. Regina Helena crê que a pneumonia tenha sido causada por aquele vômito ou por um vômito do dia anterior. Às 12h30min, Marcela sofreu uma parada cardiorrespiratória, mas recuperou-se através de massagens e de um micro-ressuscitador. A médica pediu então uma vaga na Santa Casa de Misericórdia de Franca, ao mesmo tempo em que perguntou para a mãe: “Cacilda, você está preparada?”. A resposta foi firme: “Eu sempre estive preparada. Ela é minha enquanto Deus quiser. Ela foi um anjo que Deus me deu”. Às 14h15min foi comunicada a existência de uma vaga em Franca. Marcela e Sra. Cacilda foram à Santa Casa daquela cidade, acompanhados da médica pediatra Dra. Márcia Beani. Internada na UTI daquele hospital, Marcela iria falecer às 22 horas. No dia seguinte, após um grande velório (“todo o mundo queria pegar na mãozinha dela”, diz sua mãe), o corpo de Marcela foi sepultado às 17 horas no Cemitério Municipal de Patrocínio Paulista.

Interrogada sobre a morte de sua filha, Sra. Cacilda afirma: “Triste eu fiquei. Mas chorar, eu não chorei. Eu não estou perdendo ela. Deus está vindo buscar uma coisa que é dele, a jóia rara que eu cuidei. Estou sentindo a falta dela, mas a consciência está tranqüila. Fiz a escolha certa: a vida dela”.

Segundo a mãe, “Marcela uniu mais a família... A gente fez tantos amigos... Agora ela está lá na presença de Deus, cuidando de mim, me dando forças para suportar a falta dela”. A frase que sintetiza o pensamento de Sra. Cacilda é esta: “Só tenho que agradecer”.


Peculiaridades do caso Marcela

O Brasil conhece outro caso de anencefalia em que a criança recebeu alta hospitalar: Maria Teresa, nascida em 17/12/2000, em Fortaleza (CE), recebeu alta depois de 19 dias e só veio a falecer em 29/03/2001, portanto com mais de três meses de nascida.[2]

Outro caso particularmente chocante foi o de Manuela Teixeira, de Sobradinho (DF), que teve seu aborto recomendado aos sete meses por uma promotoria de justiça do Distrito Federal. O diagnóstico era de acrania (ausência de calota craniana). Se a criança houvesse morrido ao ser expulsa, o aborto teria sido consumado. No entanto, a criança não morreu ao sair da mãe, embora essa fosse a vontade dos médicos. Manu (ou Manuela) nasceu com 1780 g e não tinha ausência total do crânio, como os médicos previam. Parte do crânio não existia e o cérebro estava exposto.[3] Manuela só viria a morrer com três anos de nascida, no dia 14 de setembro de 2003. Seus pais sepultaram-na no cemitério de Brazlândia (DF).[4]

Alguém poderia dizer que Manuela só viveu tanto tempo por causa da parte do cérebro que lhe restava. O mesmo não se pode dizer de Marcela, no qual ambos os hemisférios cerebrais estavam ausentes. Em novembro de 2007, o jornal O Estado de São Paulo anunciou que Marcela não era anencéfala, com base na palavra de um médico da Unicamp[5]. Porém, alguns dias depois, em uma consulta feita pela Folha de São Paulo a nove especialistas, oito afirmaram que Marcela era mesmo anencéfala.[6] Percebe-se na discussão o desespero dos abortistas em justificar um prognóstico que falhou: o de que a menina morreria logo após o nascimento.

Não apenas Marcela viveu ainda 20 meses depois de nascida, como nem sequer houve relação direta entre a anencefalia e a sua morte! Ouçamos a palavra da pediatra Márcia Beani: “Achávamos que ela teria algum tipo de problema no futuro, pois com o desenvolvimento do corpo, ela poderia sofrer de falência múltipla dos órgãos, em razão da ausência cerebral. No entanto, a morte pela aspiração do leite poderia ocorrer com uma criança sadia, por exemplo, e nada tem a ver com o problema que a Marcela apresentava[7]. Em outras palavras: se não fosse o acidente ocorrido, Marcela poderia, em tese, estar ainda hoje viva e sorrindo!


Vidas salvas por Marcela

É impossível dizer quantos abortos deixaram de ser praticados por causa de Marcela. A título de ilustração, cite-se o parecer do Procurador de Justiça do Rio Grande do Sul Dr. Sérgio Guimarães Brito, de 1º de novembro de 2007, contra o aborto de uma criança anencéfala[8] e a sentença do juiz de direito da comarca de Natal (RN) Dr. Odinei W. Draeger, publicada em 30 de junho de 2008, indeferindo o pedido de abortamento de um bebê anencéfalo[9]. Em ambas as peças os juristas citam o caso de Marcela para ilustrar sua posição pró-vida.


Quanto ainda não se sabe sobre o cérebro

A passagem de Marcela entre nós — rindo, chorando, reagindo às luzes dos fotógrafos, percebendo claramente a aproximação da mãe — obriga os neurologistas a rever o dogma de que é impossível haver consciência sem a presença do córtex cerebral.

Aliás, já em 1980, o redator da revista Science Roger Lewin publicava um artigo questionando: “seu cérebro é realmente necessário?” (Is your brain really necessary?). Na ocasião, ele citava um interessante texto do neurologista britânico John Lorber:

Um dos alunos que estuda nesta universidade [Sheffield University] tem um QI de 126, ganhou prêmios como melhor aluno de matemática e tem uma vida social normal. Mas não tem cérebro, literalmente falando... Quando foi submetido a um exame, verificamos que em vez de um cérebro normal de espessura de 4,5 centímetros entre os ventrículos e a superfície cortical, havia apenas uma fina camada de tecido de pouco mais de um milímetro de espessura. Seu crânio é preenchido apenas com fluido cerebrospinal. [10]


A ADPF 54

Durante o tempo em que Marcela esteve conosco, a Argüição de Descumprimento de Preceito Fundamental n. 54 (ADPF 54), que pretende que o Supremo Tribunal Federal declare “atípico” o aborto de anencéfalos, ficou paralisada. Poucos dias após a morte de Marcela, em 7 de agosto de 2008, o relator Ministro Marco Aurélio expediu ofícios a diversas entidades convidando-as a participar de uma audiência pública sobre o tema. O evento, marcado para os dias 26, 27 e 28 de agosto, parece ter sido montado para favorecer a causa abortista. Das onze entidades convidadas, apenas duas são pró-vida: a CNBB e a Associação Nacional Pró-Vida e Pró-Família. Estas deverão falar no mesmo dia que o da organização pró-aborto “Católicas pelo Direito de Decidir” e da Igreja Universal do Reino de Deus, também esta favorável ao aborto. Além disso, o relator teve o cuidado de chamar para falar o deputado pró-aborto José Aristodemo Pinotti (DEM/SP). E quanto à Marcela? “O ministro não pretende convidar parentes de bebês com anencefalia, como a mãe da menina Marcela de Jesus Ferreira, que, apesar de ter sido diagnosticada com anencefalia, viveu 1 ano e 8 meses. ‘Vamos atuar mais no campo técnico’, afirmou[11]. De fato, a simples lembrança dessa menina traria para um ministro um obstáculo à aprovação da ADPF 54...

Rio de Janeiro, 19 de agosto de 2008.

Pe. Luiz Carlos Lodi da Cruz

Presidente do Pró-Vida de Anápolis



[1] COMITATO NAZIONALE PER LA BIOETICA. Il neonato anencefalico e la donazione di organi. 21 giugno 1996, p. 11. Disponível em: . Versão portuguesa disponível em: . Acesso em: 13 ago. 2008.

[2] Maria Teresa foi a quarta filha de Ana Cecília Araújo Nunes, Mestra em Educação Brasileira pela Universidade Federal do Ceará e professora da Universidade Estadual do Ceará. Cf. Ana Cecília Araújo NUNES, A história de Maria Teresa, anencéfala, ago. 2004. Disponível em:

[3] Cf. Lilian TAHAN, Ela desafiou a ciência, Correio Braziliense, 14 fev. 2003, p. 29.

[4] Cf. MORRE criança com acrania. Correio Braziliense, 15 set. 2003, p. 3.

[5] IWASSO, Simone; LEITE, Fabiane. Médica conclui que bebê nascido há um ano no interior não é anencéfalo. O Estado de S. Paulo. 15 nov. 2007. Disponível em:

[6] COISSI, Juliana. Para médicos, Marcela,1, é mesmo anencéfala. Folha de S. Paulo. Cotidiano. 22 nov. 2007. Disponível em:

[7] SARAIVA, Fabio. Bebê sem cérebro morre ao se engasgar com leite com 1 ano e 8 meses. O Globo on line. 3 ago. 2008. Disponível em: . Grifo nosso.

[8] Cf.

[9] Cf. . Consultar processo 001.08.018675-1.

[10] LEWIN, Roger. Is your brain really necessary? Science, 12 Dec. 1980: 1232-1234

[11] GALLUCCI, Mariângela. STF debate sobre fetos anencéfalos. Recife, Jornal do Commercio, 10 ago. 2008. Disponível em:


“Fui violada e fiquei grávida aos 16… mas ainda assim amo a meu bebê”

.- O periódico Daily Mail recolheu o impactante testemunho da Elizabeth Cameron, uma jovem de 19 anos que ficou grávida depois de uma selvagem violação, apesar das pressões de seu entorno decidiu ter o seu bebê e hoje assegura que nunca se arrependerá de ter optado pela vida de sua filha.
Em dezembro de 2005, Elizabeth tinha 16 anos de idade, era uma garota estudiosa e tímida. Uma noite depois de aulas enquanto esperava que sua mãe a recolhesse de seu centro estudos, três encapuzados a meteram em uma caminhonete pela força e a violaram. Nunca pôde reconhecê-los.
Quando soube que estava grávida, o sofrimento aumentou. "Todo mundo, salvo minha mamãe, dizia que devia ter um aborto. Meu papai incluso consertou uma entrevista na clínica, aí trataram de me convencer de que era só uma massa de células e que tudo seria muito rápido”, recorda Elizabeth.
“Na escola, meus amigos –a maioria dos quais não sabia da violação– não podiam entender por que alguém de minha idade quereria ter um bebê em vez de um aborto. E os poucos aos que contei o acontecido se horrorizavam mais ainda ao saber que pretendia ter ao bebê. Mas eu o fiz. E não me arrependo nem por um momento”, assegura a jovem.
“Cada vez que olho para Phoebe, sei que tomei a decisão correta. Nunca quis pôr fim à vida de meu bebê só pela forma em que foi concebida”, indicou.
Segundo a reportagem do Daily Mail, Elizabeth alguma vez compartilhou a idéia de que dar a luz ao filho de um violador é impensável, mas desde que viu seu bebê no primeiro ultra-som sentiu muita ternura.
"Surpreende-me quão fácil surgiu o amor por minha filha enquanto crescia dentro de mim, mas devo admitir que temia que meus sentimentos mudassem quando a visse pela primeira vez”, recorda a jovem.
Elizabeth sustenta que durante a gravidez teve muitos pesadelos sobre o ataque e pensava que ao ter ao bebê lembraria mais a violação. “Mas ela não me lembrou dessa noite e ao tê-la soube que estar com ela era mais importante do que o que tinha ocorrido”, sustenta.
“Não pude considerar entregá-la em adoção. Minha mãe foi abandonada de bebê em uma estação de trens de Londres e isso a afetou muito. Cresci rechaçando que alguém pudesse abandonar a um menino inocente”, adicionou.
A mãe da Elizabeth apóia em tudo a sua filha. “A gente pode pensar que não é possível amar a um menino concebido dessa forma, mas acreditem, a amo mais justamente por isso”, sustenta a avó.
Elizabeth adiciona: “Nunca culpei Phoebe pelo acontecido. Embora tinha sido aterrador, saber que ia ser mãe me ajudou a me concentrar em outra coisa. Supus que devia tentar ver além do ocorrido, e ver a vida que se criou”.
Phoebe tem quase dois anos e lhe custou muito reconciliar-se com seu pai por tentar fazê-la abortar. “Agora ele a ama e isso é o importante. Sei que necessita uma figura paterna em sua vida”, assegura Elizabeth.
Elizabeth se prepara para o momento em que sua filha cresça e lhe pergunte por seu pai: “Se devo fazê-lo, direi-lhe que ela foi o bem que surgiu de algo mau. E lhe direi que nunca me arrependi de tê-la e que não ficaria longe dela por nada do mundo”.


Fonte: ACI

terça-feira, 19 de agosto de 2008

Atualização dos Arquivos Veritas - Parte I

Salve Maria!

Depois de um tempo parados voltamos a atualizar o nosso site de download, o Arquivos Veritas.

As seguintes seções foram atualizadas:

Aproveitem!

Cartas sobre Fé - Décima Segunda Carta



Leia também:
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Por Pe. Emmanuel-André

DA NECESSIDADE DE TER UMA FÉ ESCLARECIDA

O apóstolo São Pedro, escrevendo aos primeiros fiéis e por eles instruindo os fiéis de todos os tempos, dizia: «Ficai sempre prontos a responder em defesa da religião a quem quer que lhes pergunte qual a razão da esperança que está em vós».

O que traduzimos por responder em defesa da religião, está expresso em uma só palavra no texto de São Pedro. Ele diz ao pé da letra: apologia: «Estejam sempre prontos para a apologia»; quer dizer, segundo as solenes instruções de São Pedro, o santo Papa, todo cristão deve estar sempre preparado para a apologia, para a defesa da fé, contra quem quer que lhe pergunte a razão da esperança que ele traz consigo.

É preciso pesar bem os termos de São Pedro: estar sempre preparado contra quem quer que seja. Evidentemente para estar assim sempre pronto contra quem quer que seja, é preciso uma dose de instrução cristã, que hoje não é comum entre os cristãos.

Mas temendo estar sendo exagerado em alguma coisa, dou a palavra a um intérprete que não se pode recusar: (Estius, Comm. in Cap... III Epist. I B. Pet.). Traduzo:

«Este é o pensamento de São Pedro: Já que os infiéis chamam vã a esperança que tendes em Jesus Cristo numa vida futura e numa glória eterna, advirto-vos de que devem ter sempre pronta uma resposta pela qual possais mostrar que vossa fé e vossa esperança se apóiam em razões sólidas, seja para o caso de confrontar um contraditor ou simplesmente um homem desejoso de se instruir, que vos pergunte porque desprezais os bens da vida presente e sofreis tantos males nesta terra.

No entanto não é preciso entender com isso, que São Pedro exija que todos os cristãos sejam teólogos capazes de dissertar sobre os dogmas da fé, quer como doutores quer como apologetas. São Pedro só exige uma coisa: que se possa responder e satisfazer, segundo sua capacidade, a quem o interrogue e lhe pergunte a razão daquilo que crê e espera como cristão.

Há, com efeito, razões gerais pelas quais todo cristão pode sempre se defender contra os pagãos e responder a quem o interrogue; por exemplo: que a religião cristã foi anunciada pelos profetas; que foi confirmada pelos inúmeros milagres operados por Cristo e pelos apóstolos; que ensina a justiça, a inocência e a caridade levada até ao amor dos inimigos; que é religião muito casta. Ou ainda: que o mundo é governado pela providência de um Deus único, providência que no fim faz com que cada um receba segundo suas obras; que nada é impossível a Deus; que não é de espantar se nossa fé e nossa esperança ultrapassam a inteligência humana, já que na própria natureza há tantas coisas nas quais nosso espírito não poderá penetrar.

Do mesmo modo, há boas razões e argumentos gerais que são como que primeiros princípios, sobre os quais os fiéis precisam ser instruídos (instruídos por seus párocos) para responder aos heréticos que atacam a fé católica, ou que querem discutir sobre ela. Estes princípios são: que a Igreja de Cristo é una; que ela é visível e manifesta; que ela continuou até nós depois dos apóstolos pela sucessão dos bispos; que ela teve no seio grande número de santos mártires e confessores que em diversas épocas confirmaram e selaram a fé católica por suas doutrinas e milagres; que a Escritura nos manda escutar esta Igreja que é a coluna e a base da verdade.

É neste sentido que São João instrui os fiéis, no capítulo IV de sua primeira Epístola. Depois de ter dito: Examinai os espíritos, para saber se são de Deus, São João lhes prescreve este mesmo método geral para testar a fé quando diz: Quem conhece Deus nos ouve, quer dizer, ouve aos apóstolos e seus sucessores; Quem não é de Deus não nos ouve. É nisto que reconhecemos o espírito da verdade e o espírito do erro».

Nosso comentador acrescenta: «Não obstante é muito conveniente que os fiéis possuam, segundo a capacidade de cada um, as razões mais particulares e as provas especiais, a fim de poder responder a quem quer que seja».

A palavra de São Pedro e as explicações de nosso comentador far-lhe-ão ver bem o que deve ser a fé dos cristãos.

Nós só temos ainda uma palavra para dizer, que será a prece dos apóstolos a Nosso Senhor: Adauge nobis fidem!Senhor aumentai-nos a fé! (Luc.XVII,53)

Digamos juntos: Credo.

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Sobre Padre Emanuel André:

Père Emmanuel nasceu em 17 de outubro de 1826 em Bagneux-la Fosse (no sudeste de Aube, na França que fazia parte da antiga Borgonha) filho de Alexandre André, carpinteiro e Emilia Piot. Recebeu no batismo o nome de Ernesto e foi o mais velho de uma família de seis filhos.

Aos nove anos, Ernesto contraiu uma febre tifóide que o levou às portas da morte. Depois de quarenta dias quase sem consciência, foi curado como por milagre. Pouco tempo depois, manifestou o desejo de ser padre. Seus pais como bons cristãos não se opuseram a essa vocação. Mandaram-no para um pequeno pensionato em Ricey-Haute-Rive, onde logo se distinguiu pela facilidade no estudo e pela alegria franca.

No domingo do Bom Pastor em 1839, com doze anos e meio, Ernesto fazia sua primeira comunhão. No ano seguinte, entrou para o seminário menor de Troyes e recebeu o sacramento da Confirmação. Foi para ele uma ocasião de graças particulares: “Compreendi o que é a vida sobrenatural: tudo o que eu pude ensinar às almas nesta vida, foi nesse dia e nesse lugar que eu aprendi”.

Já no seminário menor, o jovem Ernesto trabalhava facilmente e tirava em geral os primeiros lugares.

Em janeiro de 1842, teve a dor de perder seu pai, morto esmagado pela roda do seu moinho.

No ano seguinte, com dezessete anos, entrou para o seminário maior de Troyes. Nesta época a Igreja da França se levantava depois do tormento revolucionário e da “liberdade controlada” na qual a mantinha o regime napoleônico. Assiste-se a um verdadeiro desabrochar católico. A corrente ultramontana, fiel a Roma, levanta-se e se opõe à velha corrente galicana que tentava tirar a Igreja da França da autoridade Romana. As antigas ordens religiosas se restauravam e novas congregações apareciam3. Dom Guéranger restabelece a Ordem beneditina em 1837 e lançou uma campanha para que a liturgia romana fosse adotada pelos bispos.

O novo bispo de Troyes, Dom Debelay, conhecido por suas acentuadas tendências romanas, impõe a utilização da liturgia romana em seu seminário e em toda a diocese. O seminarista André se interessa muito por essa renovação e sua alma, formada nesse contexto de filial ligação com Roma, recebe a mais salutar influência. Esse amor pela Igreja unida em torno da Sé romana será uma das notas características do futuro Père Emmanuel e inspirará sua obra em favor da volta à unidade dos cismaticos orientais.

Nos seus estudos pessoais, o seminarista se aprofunda no conhecimento da liturgia. Explora também as obras de Santo Agostinho e impregnou-se de sua doutrina da graça.

Em 1848, André, com vinte e dois anos, terminou seus estudos de teologia. Não podendo ser ordenado tão jovem, passou um ano em casa e depois retornou ao seminário. Mas lá o vento tinha virado. Apontado como um ultramontano intransigente, notado por sua rude franqueza e pela vivacidade de caráter suscita problemas. Nesse período difícil, reza, consulta, se humilha e segue o conselho que lhe deram de se por na escola de São Francisco de Sales. Ordenado padre em 22 de dezembro de 1849, teve a alegria de celebrar sua
primeira missa na Visitação de Troyes. Revestido com uma das casulas do santo bispo.

Sobre o tumulo do père Emmanuel, lê-se este versículo de São Paulo: “Mihi autem absit gloriari, nisi in cruce Domini nostri Iesu Christi. Longe de mim gloriar-me, senão na cruz de Nosso Senhor Jesus Cristo” (Gl 6,14). Ele resume numa só inspiração duas das maiores virtudes do Père Emmanuel: a humildade e o amor da cruz. A cruz foi a companhia indissolúvel de toda a sua vida, o selo do Cristo em sua obra.

Outra palavra do Apostolo completaria bem esse epitáfio: “Vós brilhais como tochas no mundo pregando-lhe a palavra de Vida” (Fp 2,15). Realmente, se Père Emmanuel foi um homem escondido na sombra pela humildade, foi um filho da luz pela pregação, pelo constante cuidado em propagar a fé e instruir. E não é dos menores aspectos de sua obra esta luz que ele espalhou, muitas vezes muito longe, por sua palavra e seus escritos, numa época onde a ignorância
religiosa e o liberalismo obscureciam os espíritos.

Fontes:

http://www.permanencia.org.br/revista/teologia/Emmanuel/cartas%20indice.htm http://www.permanencia.org.br/revista/teologia/Emmanuel/Emmanuel.pdf [adaptado]








Católicos a favor do aborto não devem comungar, precisa Prefeito da Assinatura Apostólica


Dom Raymond Burke, Prefeito do Supremo Tribunal da Assinatura Apostólica da Santa Sé

.- O Prefeito do Supremo Tribunal da Assinatura Apostólica da Santa Sé, Arcebispo Raymond L. Burke, precisou que os católicos, especialmente os políticos que publicamente defendem o aborto não devem comungar; e se referiu também à responsabilidade de caridade que têm os ministros da comunhão de negar-lhes a mesma, se a solicitarem, "até que tenham reformado a própria vida".

Em uma entrevista concedida à revista Radici Cristianize (Raízes Cristãs), Dom Burke, quem fora até recentemente Arcebispo de Saint Louis (Estados Unidos), explicou que os católicos não têm o direito de receber a Eucaristia.

"Quem pode reivindicar um direito a receber o Corpo de Cristo? Tudo é um ato sem medida do amor de Deus. Nosso Senhor se faz Ele mesmo disponível em seu Corpo e em seu Sangue mas não podemos dizer jamais que temos o direito de recebê-lo na Santa Comunhão. Cada vez que nos aproximamos dele, devemos fazê-lo com uma profunda consciência de nossa indignidade", explicou o Prefeito.

Depois de comentar que entre os fiéis se vêem às vezes atitudes de irreverência ao receber a Comunhão, o Arcebispo destacou que "receber indignamente o Corpo e o Sangue de Cristo é um sacrilégio. Se o fizer deliberadamente em pecado mortal é um sacrilégio".

"Se tivermos um pecado mortal na consciência, devemos primeiro nos confessar desse pecado e receber a absolvição, e só depois nos aproximar do Sacramento Eucarístico", ressaltou.

Seguidamente pôs como exemplo deste sacrilégio o caso de qualquer "funcionário público que com conhecimento e consentimento sustenta ações que estão contra a lei moral Divina e Eterna. Por exemplo, apoiar publicamente o aborto procurado, que comporta a supressão de vidas humanas inocentes e indefesas. Uma pessoa que comete pecado desta maneira deve ser admoestada publicamente de modo que não receba a Comunhão até que não tenha reformado a própria vida".

"Se uma pessoa que foi admoestada persiste em um pecado mortal público e se aproxima de receber a Comunhão, o ministro da Eucaristia tem a obrigação de negar-lhe a mesma, por que? Sobre tudo pela salvação da própria pessoa, lhe impedindo de realizar um sacrilégio", adicionou.

O Prelado vaticano indicou logo que negar a Comunhão nestes casos impede que se gere o escândalo; "em primeiro lugar, um escândalo referente a nossa disposição para receber a Santa Comunhão".

Quer dizer, disse, "deve-se evitar que a gente seja induzida a pensar que se pode estar em estado de pecado mortal e aproximar-se da Eucaristia. Em segundo lugar, poderia existir outra forma de escândalo, consistente em levar às pessoas a pensar que o ato público que esta pessoa está fazendo, que até agora todos acreditavam que era um pecado sério, não o é tanto se a Igreja lhe permite receber a Comunhão".

"Se tivermos uma figura pública que aberta e deliberadamente sustenta os direitos abortistas e que recebe a Eucaristia, o que terminará pensando a gente comum? Pode chegar a acreditar que é correto até certo ponto suprimir uma vida inocente no seio materno", advertiu.

O Prefeito da Assinatura Apostólica disse também que quando um bispo ou autoridade eclesiástica impede que um abortista receba a comunhão "não tem nenhuma intenção de interferir na vida pública mas no estado espiritual do político ou do funcionário público que, se for católico, deve seguir a lei divina também na esfera pública"

"Portanto, é simplesmente ridículo e errado tratar de silenciar a um pastor acusando-o de interferir em política para que não possa fazer o bem à alma de um membro de sua grei", disse o Prelado vaticano.

Depois de afirmar que é "simplesmente errôneo" pensar que a fé deve reduzir-se ao privado abandonando o âmbito público, o Arcebispo alentou a "dar testemunho de nossa fé não só no privado dos nossos lares mas também em nossa vida pública com outros para dar um forte testemunho de Cristo".

Fonte: http://www.acidigital.com/noticia.php?id=14123

Bebê volta à vida depois de sofrer aborto

Bebê volta à vida depois de passar horas em refrigerador

JERUSALÉM (Reuters), 18 de agosto - Uma bebê israelense que havia sido considerada morta pelos médicos "voltou à vida" nesta segunda-feira, depois de passar horas dentro de um refrigerador.

A criança, que nasceu pesando apenas 600 gramas, passou pelo menos cinco horas em um dos compartimentos refrigerados do hospital, antes de seus pais, que a levavam para que fosse enterrada, começarem a notar alguns movimentos.

"Nós a desembrulhamos e sentimos que ela estava se mexendo. Nós não acreditamos no começo. Então ela começou a segurar a mão da minha mãe, e então vimos ela abrir a boca", disse Faiza Magdoub, de 26 anos, mãe do bebê.

O bebê havia sido considerado morto algumas horas antes, depois que médicos do hospital Western Galilee, norte de Israel, foram obrigados a abortar a gravidez para conter uma hemorragia interna na mãe. Magdoub estava na vigésima terceira semana de gravidez.

"Não sabemos como explicar isso, então quando não sabemos como explicar as coisas na medicina, chamamos de milagre, e isso é provavelmente o que aconteceu", disse o vice-diretor do hospital Moshe Daniel.

O bebê foi então levado à unidade de tratamento intensivo neonatal do hospital, mas os médicos não tinham certeza de quanto tempo ela irá sobreviver.

Motti Ravid, um professor de medicina interna, disse ao canal 10 de Israel que a baixa temperatura dentro do refrigerador diminuiu o metabolismo do bebê e provavelmente ajudou-a a sobreviver.

Fonte: http://noticias.click21.com.br/artigo_75564.html

quinta-feira, 14 de agosto de 2008

Igreja não pode trair ao Evangelho e acomodá-lo a sociedade, lembra sacerdote

O sacerdote espanhol Francisco Javier Ruiz recordou que o papel que tem a Igreja no mundo atual é levar a mensagem do Evangelho “mas o que não pode fazer é trai-lo para acomodá-lo à sociedade.

A verdade sempre é a verdade. Há coisas que não podem mudar, porque são coisas que o homem recebeu –reveladas por Deus– em Jesus Cristo" e por isso “a história e o momento devem amoldar-se à verdade, mas não ao contrário”, precisou o presbítero em uma recente entrevista a laverdad.es.

Depois de indicar que “não há redenção nem salvação” sem a Igreja, assinalou que apesar do que se diz dela, nunca pensou abandoná-la. “Nunca tive esse pensamento. O Senhor me deu de presente amar profundamente à Igreja”, asseverou.

“Sempre digo que se voltasse a nascer, seria sacerdote”, afirmou o pároco da localidade de Churra (Murcia, Espanha) e destacou que “o momento maior do dia é celebrar a Eucaristia e –em nome de Jesus Cristo –perdoar os pecados”.

Do mesmo modo, negou que os sacerdotes vivam comodamente como muitos dizem, porém se entregam ao serviço de outros. “Desde que fui sacerdote não tenho nem um minuto para mim”, pois “tenho a paróquia de Churra, o tanatório, as monjas da Consolação”. “Sou muito feliz sendo padre”, acrescentou.

Ao referir-se à vestimenta sacerdotal, o Pe. Ruiz reconheceu estar “convencido que o querer do Papa –e o sentir da Igreja– é que o sacerdote vá vestido de clergyman, por isso “eu sempre irei vestido de sacerdote” pois em um “mundo tão secularizado, onde por toda parte se quer tirar a Deus, mais do que nunca, devemos ir vestidos fazendo presente o mistério de Deus”.

Finalmente, precisou que não é verdade que os jovens tenham perdido a fé pois “agora na Igreja há mais juventude que nunca. Uma juventude que se está apaixonando por Jesus Cristo e se está encontrando com o mistério da Cruz, para poder confrontar o sofrimento. Jesus os salva de uma morte, que é o pecado”.

Fonte: aci

(Destaques meus)

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Contra a verdade não temos poder algum; temo-lo apenas em prol da verdade.(II Coríntios 13,8)