Contra a verdade não temos poder algum; temo-lo apenas em prol da verdade. (II Coríntios 13,8)

quinta-feira, 21 de agosto de 2008

“Fui violada e fiquei grávida aos 16… mas ainda assim amo a meu bebê”

.- O periódico Daily Mail recolheu o impactante testemunho da Elizabeth Cameron, uma jovem de 19 anos que ficou grávida depois de uma selvagem violação, apesar das pressões de seu entorno decidiu ter o seu bebê e hoje assegura que nunca se arrependerá de ter optado pela vida de sua filha.
Em dezembro de 2005, Elizabeth tinha 16 anos de idade, era uma garota estudiosa e tímida. Uma noite depois de aulas enquanto esperava que sua mãe a recolhesse de seu centro estudos, três encapuzados a meteram em uma caminhonete pela força e a violaram. Nunca pôde reconhecê-los.
Quando soube que estava grávida, o sofrimento aumentou. "Todo mundo, salvo minha mamãe, dizia que devia ter um aborto. Meu papai incluso consertou uma entrevista na clínica, aí trataram de me convencer de que era só uma massa de células e que tudo seria muito rápido”, recorda Elizabeth.
“Na escola, meus amigos –a maioria dos quais não sabia da violação– não podiam entender por que alguém de minha idade quereria ter um bebê em vez de um aborto. E os poucos aos que contei o acontecido se horrorizavam mais ainda ao saber que pretendia ter ao bebê. Mas eu o fiz. E não me arrependo nem por um momento”, assegura a jovem.
“Cada vez que olho para Phoebe, sei que tomei a decisão correta. Nunca quis pôr fim à vida de meu bebê só pela forma em que foi concebida”, indicou.
Segundo a reportagem do Daily Mail, Elizabeth alguma vez compartilhou a idéia de que dar a luz ao filho de um violador é impensável, mas desde que viu seu bebê no primeiro ultra-som sentiu muita ternura.
"Surpreende-me quão fácil surgiu o amor por minha filha enquanto crescia dentro de mim, mas devo admitir que temia que meus sentimentos mudassem quando a visse pela primeira vez”, recorda a jovem.
Elizabeth sustenta que durante a gravidez teve muitos pesadelos sobre o ataque e pensava que ao ter ao bebê lembraria mais a violação. “Mas ela não me lembrou dessa noite e ao tê-la soube que estar com ela era mais importante do que o que tinha ocorrido”, sustenta.
“Não pude considerar entregá-la em adoção. Minha mãe foi abandonada de bebê em uma estação de trens de Londres e isso a afetou muito. Cresci rechaçando que alguém pudesse abandonar a um menino inocente”, adicionou.
A mãe da Elizabeth apóia em tudo a sua filha. “A gente pode pensar que não é possível amar a um menino concebido dessa forma, mas acreditem, a amo mais justamente por isso”, sustenta a avó.
Elizabeth adiciona: “Nunca culpei Phoebe pelo acontecido. Embora tinha sido aterrador, saber que ia ser mãe me ajudou a me concentrar em outra coisa. Supus que devia tentar ver além do ocorrido, e ver a vida que se criou”.
Phoebe tem quase dois anos e lhe custou muito reconciliar-se com seu pai por tentar fazê-la abortar. “Agora ele a ama e isso é o importante. Sei que necessita uma figura paterna em sua vida”, assegura Elizabeth.
Elizabeth se prepara para o momento em que sua filha cresça e lhe pergunte por seu pai: “Se devo fazê-lo, direi-lhe que ela foi o bem que surgiu de algo mau. E lhe direi que nunca me arrependi de tê-la e que não ficaria longe dela por nada do mundo”.


Fonte: ACI

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