CARTA ENCÍCLICA
CARITAS IN VERITATE
DO SUMO PONTÍFICE
BENTO XVI
AOS BISPOS
AOS PRESBÍTEROS E DIÁCONOS
ÀS PESSOAS CONSAGRADAS
AOS FIÉIS LEIGOS
E A TODOS OS HOMENS
DE BOA VONTADE
SOBRE O DESENVOLVIMENTO
HUMANO INTEGRAL
NA CARIDADE E NA VERDADE
INTRODUÇÃO
1. A caridade na verdade, que Jesus Cristo testemunhou com a sua vida terrena e sobretudo com a sua morte e ressurreição, é a força propulsora principal para o verdadeiro desenvolvimento de cada pessoa e da humanidade inteira. O amor — « caritas » — é uma força extraordinária, que impele as pessoas a comprometerem-se, com coragem e generosidade, no campo da justiça e da paz. É uma força que tem a sua origem em Deus, Amor eterno e Verdade absoluta. Cada um encontra o bem próprio, aderindo ao projecto que Deus tem para ele a fim de o realizar plenamente: com efeito, é em tal projecto que encontra a verdade sobre si mesmo e, aderindo a ela, torna-se livre (cf. Jo 8, 22). Por isso, defender a verdade, propô-la com humildade e convicção e testemunhá-la na vida são formas exigentes e imprescindíveis de caridade. Esta, de facto, « rejubila com a verdade » (1 Cor 13, 6). Todos os homens sentem o impulso interior para amar de maneira autêntica: amor e verdade nunca desaparecem de todo neles, porque são a vocação colocada por Deus no coração e na mente de cada homem. Jesus Cristo purifica e liberta das nossas carências humanas a busca do amor e da verdade e desvenda-nos, em plenitude, a iniciativa de amor e o projecto de vida verdadeira que Deus preparou para nós. Em Cristo, a caridade na verdade torna-se o Rosto da sua Pessoa, uma vocação a nós dirigida para amarmos os nossos irmãos na verdade do seu projecto. De facto, Ele mesmo é a Verdade (cf. Jo 14, 6).
2. A caridade é a via mestra da doutrina social da Igreja. As diversas responsabilidades e compromissos por ela delineados derivam da caridade, que é — como ensinou Jesus — a síntese de toda a Lei (cf. Mt 22, 36-40). A caridade dá verdadeira substância à relação pessoal com Deus e com o próximo; é o princípio não só das micro-relações estabelecidas entre amigos, na família, no pequeno grupo, mas também das macro-relações como relacionamentos sociais, económicos, políticos. Para a Igreja — instruída pelo Evangelho —, a caridade é tudo porque, como ensina S. João (cf. 1 Jo 4, 8.16) e como recordei na minha primeira carta encíclica, « Deus é caridade » (Deus caritas est): da caridade de Deus tudo provém, por ela tudo toma forma, para ela tudo tende. A caridade é o dom maior que Deus concedeu aos homens; é sua promessa e nossa esperança.
Estou ciente dos desvios e esvaziamento de sentido que a caridade não cessa de enfrentar com o risco, daí resultante, de ser mal entendida, de excluí-la da vida ética e, em todo o caso, de impedir a sua correcta valorização. Nos âmbitos social, jurídico, cultural, político e económico, ou seja, nos contextos mais expostos a tal perigo, não é difícil ouvir declarar a sua irrelevância para interpretar e orientar as responsabilidades morais. Daqui a necessidade de conjugar a caridade com a verdade, não só na direcção assinalada por S. Paulo da « veritas in caritate » (Ef 4, 15), mas também na direcção inversa e complementar da « caritas in veritate ». A verdade há-de ser procurada, encontrada e expressa na « economia » da caridade, mas esta por sua vez há-de ser compreendida, avaliada e praticada sob a luz da verdade. Deste modo teremos não apenas prestado um serviço à caridade, iluminada pela verdade, mas também contribuído para acreditar a verdade, mostrando o seu poder de autenticação e persuasão na vida social concreta. Facto este que se deve ter bem em conta hoje, num contexto social e cultural que relativiza a verdade, aparecendo muitas vezes negligente senão mesmo refractário à mesma.
3. Pela sua estreita ligação com a verdade, a caridade pode ser reconhecida como expressão autêntica de humanidade e como elemento de importância fundamental nas relações humanas, nomeadamente de natureza pública. Só na verdade é que a caridade refulge e pode ser autenticamente vivida. A verdade é luz que dá sentido e valor à caridade. Esta luz é simultaneamente a luz da razão e a da fé, através das quais a inteligência chega à verdade natural e sobrenatural da caridade: identifica o seu significado de doação, acolhimento e comunhão. Sem verdade, a caridade cai no sentimentalismo. O amor torna-se um invólucro vazio, que se pode encher arbitrariamente. É o risco fatal do amor numa cultura sem verdade; acaba prisioneiro das emoções e opiniões contingentes dos indivíduos, uma palavra abusada e adulterada chegando a significar o oposto do que é realmente. A verdade liberta a caridade dos estrangulamentos do emotivismo, que a despoja de conteúdos relacionais e sociais, e do fideísmo, que a priva de amplitude humana e universal. Na verdade, a caridade reflecte a dimensão simultaneamente pessoal e pública da fé no Deus bíblico, que é conjuntamente « Agápe » e « Lógos »: Caridade e Verdade, Amor e Palavra.
4. Porque repleta de verdade, a caridade pode ser compreendida pelo homem na sua riqueza de valores, partilhada e comunicada. Com efeito, a verdade é « lógos » que cria « diá-logos » e, consequentemente, comunicação e comunhão. A verdade, fazendo sair os homens das opiniões e sensações subjectivas, permite-lhes ultrapassar determinações culturais e históricas para se encontrarem na avaliação do valor e substância das coisas. A verdade abre e une as inteligências no lógos do amor: tal é o anúncio e o testemunho cristão da caridade. No actual contexto social e cultural, em que aparece generalizada a tendência de relativizar a verdade, viver a caridade na verdade leva a compreender que a adesão aos valores do cristianismo é um elemento útil e mesmo indispensável para a construção duma boa sociedade e dum verdadeiro desenvolvimento humano integral. Um cristianismo de caridade sem verdade pode ser facilmente confundido com uma reserva de bons sentimentos, úteis para a convivência social mas marginais. Deste modo, deixaria de haver verdadeira e propriamente lugar para Deus no mundo. Sem a verdade, a caridade acaba confinada num âmbito restrito e carecido de relações; fica excluída dos projectos e processos de construção dum desenvolvimento humano de alcance universal, no diálogo entre o saber e a realização prática.
5. A caridade é amor recebido e dado; é « graça » (cháris). A sua nascente é o amor fontal do Pai pelo Filho no Espírito Santo. É amor que, pelo Filho, desce sobre nós. É amor criador, pelo qual existimos; amor redentor, pelo qual somos recriados. Amor revelado e vivido por Cristo (cf. Jo 13, 1), é « derramado em nossos corações pelo Espírito Santo » (Rm 5, 5). Destinatários do amor de Deus, os homens são constituídos sujeitos de caridade, chamados a fazerem-se eles mesmos instrumentos da graça, para difundir a caridade de Deus e tecer redes de caridade.
A esta dinâmica de caridade recebida e dada, propõe-se dar resposta a doutrina social da Igreja. Tal doutrina é « caritas in veritate in re sociali », ou seja, proclamação da verdade do amor de Cristo na sociedade; é serviço da caridade, mas na verdade. Esta preserva e exprime a força libertadora da caridade nas vicissitudes sempre novas da história. É ao mesmo tempo verdade da fé e da razão, na distinção e, conjuntamente, sinergia destes dois âmbitos cognitivos. O desenvolvimento, o bem-estar social, uma solução adequada dos graves problemas sócio-económicos que afligem a humanidade precisam desta verdade. Mais ainda, necessitam que tal verdade seja amada e testemunhada. Sem verdade, sem confiança e amor pelo que é verdadeiro, não há consciência e responsabilidade social, e a actividade social acaba à mercê de interesses privados e lógicas de poder, com efeitos desagregadores na sociedade, sobretudo numa sociedade em vias de globalização que atravessa momentos difíceis como os actuais.
6. « Caritas in veritate » é um princípio à volta do qual gira a doutrina social da Igreja, princípio que ganha forma operativa em critérios orientadores da acção moral. Destes, desejo lembrar dois em particular, requeridos especialmente pelo compromisso em prol do desenvolvimento numa sociedade em vias de globalização: a justiça e o bem comum.
Em primeiro lugar, a justiça. Ubi societas, ibi ius: cada sociedade elabora um sistema próprio de justiça. A caridade supera a justiça, porque amar é dar, oferecer ao outro do que é « meu »; mas nunca existe sem a justiça, que induz a dar ao outro o que é « dele », o que lhe pertence em razão do seu ser e do seu agir. Não posso « dar » ao outro do que é meu, sem antes lhe ter dado aquilo que lhe compete por justiça. Quem ama os outros com caridade é, antes de mais nada, justo para com eles. A justiça não só não é alheia à caridade, não só não é um caminho alternativo ou paralelo à caridade, mas é « inseparável da caridade »[1], é-lhe intrínseca. A justiça é o primeiro caminho da caridade ou, como chegou a dizer Paulo VI, « a medida mínima » dela[2], parte integrante daquele amor « por acções e em verdade » (1 Jo 3, 18) a que nos exorta o apóstolo João. Por um lado, a caridade exige a justiça: o reconhecimento e o respeito dos legítimos direitos dos indivíduos e dos povos. Aquela empenha-se na construção da « cidade do homem » segundo o direito e a justiça. Por outro, a caridade supera a justiça e completa-a com a lógica do dom e do perdão[3]. A « cidade do homem » não se move apenas por relações feitas de direitos e de deveres, mas antes e sobretudo por relações de gratuidade, misericórdia e comunhão. A caridade manifesta sempre, mesmo nas relações humanas, o amor de Deus; dá valor teologal e salvífico a todo o empenho de justiça no mundo.
7. Depois, é preciso ter em grande consideração o bem comum. Amar alguém é querer o seu bem e trabalhar eficazmente pelo mesmo. Ao lado do bem individual, existe um bem ligado à vida social das pessoas: o bem comum. É o bem daquele « nós-todos », formado por indivíduos, famílias e grupos intermédios que se unem em comunidade social[4]. Não é um bem procurado por si mesmo, mas para as pessoas que fazem parte da comunidade social e que, só nela, podem realmente e com maior eficácia obter o próprio bem. Querer o bem comum e trabalhar por ele é exigência de justiça e de caridade. Comprometer-se pelo bem comum é, por um lado, cuidar e, por outro, valer-se daquele conjunto de instituições que estruturam jurídica, civil, política e culturalmente a vida social, que deste modo toma a forma de pólis, cidade. Ama-se tanto mais eficazmente o próximo, quanto mais se trabalha em prol de um bem comum que dê resposta também às suas necessidade reais. Todo o cristão é chamado a esta caridade, conforme a sua vocação e segundo as possibilidades que tem de incidência na pólis. Este é o caminho institucional — podemos mesmo dizer político — da caridade, não menos qualificado e incisivo do que o é a caridade que vai directamente ao encontro do próximo, fora das mediações institucionais da pólis. Quando o empenho pelo bem comum é animado pela caridade, tem uma valência superior à do empenho simplesmente secular e político. Aquele, como todo o empenho pela justiça, inscreve-se no testemunho da caridade divina que, agindo no tempo, prepara o eterno. A acção do homem sobre a terra, quando é inspirada e sustentada pela caridade, contribui para a edificação daquela cidade universal de Deus que é a meta para onde caminha a história da família humana. Numa sociedade em vias de globalização, o bem comum e o empenho em seu favor não podem deixar de assumir as dimensões da família humana inteira, ou seja, da comunidade dos povos e das nações[5], para dar forma de unidade e paz à cidade do homem e torná-la em certa medida antecipação que prefigura a cidade de Deus sem barreiras.
8. Ao publicar a encíclica Populorum progressio em 1967, o meu venerado predecessor Paulo VI iluminou o grande tema do desenvolvimento dos povos com o esplendor da verdade e com a luz suave da caridade de Cristo. Afirmou que o anúncio de Cristo é o primeiro e principal factor de desenvolvimento [6] e deixou-nos a recomendação de caminhar pela estrada do desenvolvimento com todo o nosso coração e com toda a nossa inteligência[7], ou seja, com o ardor da caridade e a sapiência da verdade. É a verdade originária do amor de Deus — graça a nós concedida — que abre ao dom a nossa vida e torna possível esperar num « desenvolvimento do homem todo e de todos os homens »[8], numa passagem « de condições menos humanas a condições mais humanas »[9], que se obtém vencendo as dificuldades que inevitavelmente se encontram ao longo do caminho.
Passados mais de quarenta anos da publicação da referida encíclica, pretendo prestar homenagem e honrar a memória do grande Pontífice Paulo VI, retomando os seus ensinamentos sobre o desenvolvimento humano integral e colocando-me na senda pelos mesmos traçada para os actualizar nos dias que correm. Este processo de actualização teve início com a encíclica Sollicitudo rei socialis do Servo de Deus João Paulo II, que desse modo quis comemorar a Populorum progressio no vigésimo aniversário da sua publicação. Até então, semelhante comemoração tinha-se reservado apenas para a Rerum novarum. Passados outros vinte anos, exprimo a minha convicção de que a Populorum progressio merece ser considerada como « a Rerum novarum da época contemporânea », que ilumina o caminho da humanidade em vias de unificação.
9. O amor na verdade — caritas in veritate — é um grande desafio para a Igreja num mundo em crescente e incisiva globalização. O risco do nosso tempo é que, à real interdependência dos homens e dos povos, não corresponda a interacção ética das consciências e das inteligências, da qual possa resultar um desenvolvimento verdadeiramente humano. Só através da caridade, iluminada pela luz da razão e da fé, é possível alcançar objectivos de desenvolvimento dotados de uma valência mais humana e humanizadora. A partilha dos bens e recursos, da qual deriva o autêntico desenvolvimento, não é assegurada pelo simples progresso técnico e por meras relações de conveniência, mas pelo potencial de amor que vence o mal com o bem (cf. Rm 12, 21) e abre à reciprocidade das consciências e das liberdades.
A Igreja não tem soluções técnicas para oferecer [10] e não pretende « de modo algum imiscuir-se na política dos Estados »[11]; mas tem uma missão ao serviço da verdade para cumprir, em todo o tempo e contingência, a favor de uma sociedade à medida do homem, da sua dignidade, da sua vocação. Sem verdade, cai-se numa visão empirista e céptica da vida, incapaz de se elevar acima da acção porque não está interessada em identificar os valores — às vezes nem sequer os significados — pelos quais julgá-la e orientá-la. A fidelidade ao homem exige a fidelidade à verdade, a única que é garantia de liberdade (cf. Jo 8, 32) e da possibilidade dum desenvolvimento humano integral. É por isso que a Igreja a procura, anuncia incansavelmente e reconhece em todo o lado onde a mesma se apresente. Para a Igreja, esta missão ao serviço da verdade é irrenunciável. A sua doutrina social é um momento singular deste anúncio: é serviço à verdade que liberta. Aberta à verdade, qualquer que seja o saber donde provenha, a doutrina social da Igreja acolhe-a, compõe numa unidade os fragmentos em que frequentemente a encontra, e serve-lhe de medianeira na vida sempre nova da sociedade dos homens e dos povos[12].
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9 comentários:
San Pablo fue un caballo de Troya enviado por el Sanedrín para infiltrar el movimiento cristiano y mantenerlo sujeto a la Sinagoga. Desde entonces el talón de Aquiles del cristianismo ha sido el profetismo judío. En estos momentos en que la Iglesia agoniza ante el mortal ataque de sus eternos enemigos, el liderazgo pontificio del helenismo secular cristiano que abrogue el Antiguo Testamento de nuestra fe, será en lo futuro el liderazgo de una Iglesia triunfante. Benedicto XVI, tiene la oportunidad histórica de salvar a la Iglesia y al cristianismo, pero se comporta como cripto judío que lucha por terminar de judaizar el cristianismo. La trilogía de las recientes Encíclicas sobre las virtudes ecuménicas de caridad, esperanza y verdad, son sintomáticas de un pontificado intimidado por los continuos e intensos ataques de propios y extraños, no solo contra la Iglesia, la doctrina milenaria y la autoridad pontificia, que son promovidos encubiertamente por los enemigos de Cristo y helenismo secular cristiano; lo cual explica el reduccionismo absurdo de Caritas in veritate al promover los valores mínimos de la ley natural y la convivencia social para barnizar de humanista el modelo socio económico actual, dejando de lado los valores máximos de la trascendencia humana y la sociedad perfecta que promueven la justicia social y el desarrollo espiritual de la humanidad.
El perfil moral del humanismo secular tiene una banda muy ancha debido a la ausencia de dogmas pero no de principios que enaltezcan la dignidad humana. Su mayor virtud es la búsqueda intensa y apasionada del bien y la verdad, utilizando la razón y el libre pensamiento. Porque la sabiduría y la bondad son el norte que orienta su vida y sus actos, para encontrar la salida a los laberintos mentales que mantienen perpleja a la humanidad en el oscurantismo medieval religioso, utilizando el pensamiento crítico. El humanismo secular y su etiqueta de ateo, se debe a que los libre pensadores, concientes de la dignidad humana estamos en contra de la manipulación y enajenación que promueve la religión organizada, y seguimos la directiva que expuso Protágoras al analizar el ethos y el pathos de los dioses del Olimpo y caer en cuenta que las narraciones sagradas eran una mitología producto de la fantasía humana, a fin de explicar los portentos. Conclusión que lo llevó a señalar que el hombre es la medida de todas las cosas, abrogando el culto a los dioses del Olimpo, aún el dios desconocido. A partir de entonces, los pueblos herederos de la cultura helénica intentamos construir un mundo mejor cimentado en la ciencia, las humanidades y la educación laica de las multitudes en los valores del humanismo secular que tiene como polos la trascendencia humana y la sociedad perfecta, a fin de desarrollar las potencialidades interiores ejercitando el altruismo y el activismo social intensos, imitando a Cristo.
El movimiento secular cristiano iniciado por los sabios alejandrinos en el primer siglo, tiene su raíz en el misticismo secular helénico practicado antes de Cristo por cínicos epicúreos y estoicos. Comprende solo los valores espirituales que enaltecen la dignidad humana, dejando de lado los relatos de las divinidades y el culto. Es decir no solo reconoce la importancia de la dimensión espiritual humana sino que promueve la divulgación del conocimiento espiritual, a fin de que la humanidad trascienda el subdesarrollo espiritual en el que se encuentra, a causa de los errores de la fe; y por ello, desde un punto de vista aquo, utiliza la razón para disolver los fundamentalismos perniciosos de creyentes y ateos, mediante un juicio justo. En un principio el cristianismo fue un movimiento laico.
La Epístola apócrifa de los Hechos de Felipe, expone al cristianismo como continuación de la educación en los valores que persigue alcanzar la paideía griega, promovida por los sabios alejandrinos que fueron los primeros en percatarse del movimiento secular cristiano cuando unos griegos se entrevistaron con Cristo (Jn XII, 20 al 24). Posteriormente enviaron al medico Lucas a dar testimonio escrito de los portentos, vida, ejemplo y enseñanza de Cristo, a fin de dar fe que es cierta la teoría de la trascendencia humana formulada por Aristóteles al abordar el problema del alma truncada que sostiene que el hombre puede trascender a sus propias limitaciones si practica las virtudes opuestas a sus defectos hasta alcanzar la supra humanidad. A partir de entonces, los pueblos helénicos siguieron el movimiento cristiano como el mejor modo de alcanzar la trascendencia humana y la sociedad perfecta que pretende la paideía griega; por ello lucharon por helenizar el cristianismo a fin de estructurar la fe conforme a la razón. Lo cual propició el choque entre culturas ante la oposición radical e intransigente de los príncipes de la sinagoga tendente a evitar que se helenizara el cristianismo para judaizar el cristianismo y mantenerlo sujeto a los intereses judíos. Separando la fe de la razón __cuya unión inseparable, Cristo había revelado metafóricamente al ciego de nacimiento (Jn IX, 39)__ Provocando en los pueblos cristianos la estulticia generalizada y la entronización del oscurantismo, al olvidar las raíces helenistas de nuestra cultura; lo cual ha convertido las Iglesias en sinagogas, los sacerdotes en rabinos y los cristianos en siervos del gobierno mundial judío. Así el movimiento cristiano dejó de ser laico y dejó de perseguir los fines últimos de la paideía; y por ello, no hemos alcanzado la sociedad perfecta ni la trascendencia humana.
El triunfo del judeo cristianismo sobre el incipiente helenismo cristiano es eminente, debido a que el progreso de las ciencias y las humanidades, amenaza con derrumbar la doctrina medieval de la iglesia; por ello, los emisarios de la Sinagoga, han promovido la lucha intestina entre conservadores y modernistas, para abrogar sutilmente la doctrina milenaria de la Iglesia tratando de adecuar el discurso de la Iglesia a los tiempos modernos, pero sin criticar el profetismo judío. Ante esta situación, 1) los esbirros de la Sinagoga pretenden terminar de judaizar el cristianismo, abrogando de nuestra fe el dogma de la divinidad de Cristo, el dogma de la Santísima Trinidad, el dogma de la Nueva Alianza, convirtiendo a Cristo en un profeta menor de Israel, testigo de Jehová. 2) los helenistas cristianos pretenden actualizar la doctrina de la Iglesia estructurando la fe conforme a la razón: sacralizando la doctrina y la teoría de la trascendencia humana y la sociedad perfecta predicada por Cristo. Abrogando de nuestra fe el Antiguo Testamento por ser una mitología oscurantista y enajenante; lo cual abrogaría la Reforma Protestante, uniría la religión y la ciencia, y uniría las Iglesias en Cristo. Y para lograrlo, solo es necesario criticar el profetismo judío enmarcando científicamente la controversia entre la fe y la razón en el fenómeno espiritual de la transformación humana, utilizando los principios universales de la filosofía y la ciencia de conocimiento espiritual, a fin de deslindar del camino ecuménico y hacer objetiva la desviación del cristianismo hacia la ecumene Abrahán-ica que nos conduce al precipicio de la perdición eterna. 3) el humanismo secular pretende prescindir de la religión organizada, convirtiéndolo en un humanismo secular cristiano, con catedrales en las universidades, institutos, fundaciones altruistas y voluntariados.
Los libre pensadores defensores de Cristo, la Iglesia y de las raíces greco-romanas de nuestra cultura, apostando por el helenismo cristiano, criticamos el profetismo judío aportando los elementos de juicio que justifican la abrogación del Antiguo Testamento de nuestra fe. La crítica al profetismo judío puede abordarse por diversos procedimientos. El más polémico, es la revisión jurídica de la sentencia dictada por Cristo en su diatriba contra el puritanismo hipócrita de los sacerdotes y escribas de la ley, señalando como reos de pena eterna a los seguidores de la doctrina (ethos supremaciíta) y ejemplo (pathos avasallante, criminal y genocida serial) judíos. Debido a que S. S. Juan Pablo II difiere de esta sentencia culposa opinando que los judíos son nuestros hermanos mayores en la fe. Los otros procedimientos son los siguientes:
• Enmarcando la disertación científica en el fenómeno de la trasformación humana abordado por la doctrina y la teoría de la trascendencia humana: conceptualizada por la sabiduría védica, instruida por Buda e ilustrada por Cristo, y sus jornadas descritas metafóricamente por los poetas místicos del Islam,; la cual concuerda con los planteamientos de la filosofía clásica y moderna, y las conclusiones comparables de la ciencia: (psicología: logoterápia), congruencia que da certidumbre a nuestros juicios de valor.
• Enmarcando la disertación filosófica en: “el deslinde del camino ecuménico que tiene como polos la trascendencia humana y la sociedad perfecta. Utilizando los principios universales del saber filosófico y espiritual como tabla raza, a fin de hacer objetivo el desvió del cristianismo hacia la ecumene Abraham-ica demarcada por los convencionalismos de lo que es sagrado para de Israel” (su territorio, su pueblo, sus ancestros, Jerusalén, el templo, y el libro de Israel), conducidos por San Pablo para que los hijos de Israel seguidores de Cristo siguieran siendo Israel, y los gentiles cristianos ayudaran a Israel a llegar a ser la principal de las naciones; y para perpetuar el error separó la fe de la razón: (1ª Corintios I, 17 al 27), e indujo el error fundamental (2ª Timoteo 16, 17) que nos lleva a conclusiones falsas que nos confunden, conflictuan, enajenan y deshumanizan, polarizando la sociedad en explotadores y oprimidos. Convirtiendo en paradoja el cuestionamiento sobre la relación entre la fe y la razón planteado por los helénicos a San Pablo en el Areópago, lo cual ha mantenido perpleja a la humanidad en espera de una respuesta satisfactoria
• Enmarcando la disertación jurídica en la revisión del diferendo pontificio {opuesto a la sentencia dictada por Cristo [Mateo XXIII, 1 al 35] en su crítica a la utopía judía señalando como reos de castigo eterno a los seguidores de la doctrina (el ethos) y la conducta (el pathos) de Israel -VS- la honorable opinión de Su Excelencia Juan Pablo II señalando a Israel como hermano mayor en la fe} a la luz de los hechos bíblicos e históricos; para demostrar que sigue vigente el ad quem recurrido y el diferendo es una apostasía mayor tendente a judaizar el cristianismo
• Dejando al descubierto las implicaciones educativas, judiciales, morales y religiosas del latrocinio de tracto continúo en que incurren las iglesias y organizaciones religiosas al encubrir tendenciosamente el error fundamental; así como el interés jurídico y competencia del Estado para conocer y juzgar este relevante asunto, en razón del severo daño moral causado a la sociedad.
Convocando el emplazamiento a juicio de las Iglesias y organizaciones religiosas tendenciosas, a efecto de corregir el error fundamental. En primera instancia ante el tribunal de la razón, en segunda instancia ante el tribunal de la ley. Y en tercera instancia en el estrado revolucionario de la justa indignación pública expulsando de las Iglesias a los sacerdotes y pastores fideístas renuentes a corregir el error fundamental; tal como lo hizo Cristo cuando expulsó del templo a los mercaderes.
CRITERIO DE VERDAD UTILIZADO AL EXPONER LA TEOLOGÍA A LA OBJETIVIDAD CIENTÍFICA, A EFECTO DE DESLINDAR EL CAMINO ECUMÉNICO Y DIRIMIR LA CONTROVERSIA QUE SE DA ENTRE “LA FE -VS- LA RAZÓN”, DIFERENCIANDO EN LOS TEXTOS BÍBLICOS SI O NO SON CUESTIONES ESPIRITUALES:
El Procedimiento se inicia: adoptando un punto de vista neutral hacia las cuestiones a juzgar, apartando momentáneamente nuestra mente del testimonio de los sentidos, sometiendo los textos sagrados, los hechos bíblicos y sus expectativas: (los dogmas, las concepciones y las convicciones) al escrutinio de la razón, utilizando como herramienta de discernimiento: la duda y la prueba como sistema __`los conceptos, los principios y los planteamientos existenciales de la filosofía clásica y moderna´, y ‘las respuestas de las ciencias a esos planteamientos: los modelos y teorías, los procedimientos y las conclusiones comparables de las ciencias experimentales: (la ciencia jurídica, la ciencia medica, la psicología´__ a efecto de identificar las congruencias, identidades o constantes universales detrás de la diversidad de creencias en sus múltiples aspectos, origen de todas las concepciones intuitivas, filosóficas y religiosas, diferenciando las cuestiones relacionadas con el mundo del espíritu: (el existir), de las que son de este mundo material: (el devenir), a efecto de reducir nuestro universo de ideas mediante el análisis y síntesis de las descripciones neutras de las experiencias espirituales, las explicaciones y las aplicaciones sapienciales del fenómeno de la trasformación humana, a fin de atenuar las barreras que separan a los pueblos por cuestiones de fe:
• En segundo lugar, habiendo puesto todo en duda, se comparan cada uno de los elementos constitutivos de la triada preteológica utilizando los principios universales del saber filosófico que cimientan los criterios jurídicos de prueba, para diferenciarlos atendiendo a los principios lógicos de: causalidad, certidumbre, coherencia, finalidad, identidad, objetividad, racionalidad, sincronía, y no-contradicción, que relacionan el todo y las partes, las premisas y las conclusiones, los fines y los medios, el ethos y el pathos, las intenciones y las acciones, los actos y sus consecuencias, los principios y los procedimientos, el derecho natural y las normas jurídicas, en sus diferentes aspectos y características. La aplicación metodológica de todos y cada uno de los principios de prueba sirve de elemento de juicio a nuestras conclusiones, vg:
• Atendiendo al principio de finalidad y la congruencia entre los fines y los medios, el ethos y el pathos: __La finalidad de la doctrina trascendente de Cristo es la de alcanzar la sociedad perfecta inculcando a sus seguidores el perfil de humanidad perfecta, mediante la practica intensa del amor misericordioso-VS- la finalidad de la doctrina supremaciíta de Israel es alcanzar la supremacía de las naciones ensalzando antivalores como si fueran valores dictados por Dios para sin escrúpulo alguno someter a los individuos, los pueblos y las naciones__ visualizando este antagonismo nos damos cuenta que se trata de dos doctrinas diferentes, totalmente opuestas: el espíritu, el humanismo, la trascendencia humana y la sociedad perfecta -VS- la materia, el supremacismo, el imperialismo y el sometimiento perfecto.
La trascendencia humana tiene como finalidad trascender el dolor y el sufrimiento, trascender las limitaciones de los sentidos, trascender los contenidos y los procesos normales de la mente, trascender los estadíos alterados de conciencia hasta alcanzar a la paz, trascender la conciencia hasta alcanzar la supra-conciencia, mediante la disciplina mística y la terapia -VS- El supremacismo imperial judío tiene como finalidad sometimiento de individuos, pueblos y naciones sin importar los medios que se utilicen: el chantaje, el engaño, la difamación, el despojo, el acaparamiento y encarecimiento de bienes y servicios, la mentira, la tortura física y mental, la violencia, el crimen o el genocidio. Ideología que es seguida por los imperios, los gobernantes y los potentados para perpetuarse en el poder, y preservar sus inmensos privilegios sometiendo por hambre, miedo o terror, a sus semejantes.
• En tercer lugar atendiendo a las causales que originan las religiones y su relación con las inferencias erróneas de la fe que no llevan a igualar los contenidos y las formas de dos universos distintos, teniendo en cuenta que las religiones tienen su origen en la tríada pre-teológica integrada por la fenomenología o descripción neutra de la experiencia __la explicación de la experiencia y la aplicación terapéutica del fenómeno espiritual__ se procede a identificar a que elemento de la tríada preteológica se refieren los relatos teológicos, para estar en posición de dictaminar: si o no, las premisas que sirvieron de base para llegar a las conclusiones teológicas, concuerdan con las cualidades de los elementos la triada preteológica expuestos en los textos bíblicos, así:
I) La descripción neutra de la fenomenología de la experiencia mística o primera premisa preteológica, nos permite analizar sus características fenomenológicas reveladoras de los contenidos profundos de la mente, la conciencia individual, la conciencia colectiva y la metaconciencia; y son: atemporales, vivénciales, contestatarias de nuestras problemáticas intensas y cuestionamientos existenciales, holográficas, inducibles, inesperadas, integralmente relacionadas (entorno, cuerpo, mente y espíritu), instructivas, interactivas, introspectivas, meta concientes, meta dimensionales, meta-sensoriales, poder plasmante, poder de trasformación. Su análisis nos permite diferenciar -las cuestiones espirituales, de las cuestiones sagradas-, -los principios universales del conocimiento filosófico y espiritual, de los convencionalismos sagrados de Israel-,-los fenómenos espirituales, de los fenómenos naturales-; y así poder inferir o darse cuenta:
1): `si o no´ la descripción neutra de las experiencias extáticas, es una respuesta interior de nuestro espíritu o sentido de unión que sigue las directrices del bien y el discernimiento en alguna de sus facetas, como son la bondad, la belleza, la sabiduría, y la justicia, y concuerda con las características de lo real que las lleva a ser verdades universales, genéricas, unitarias y trascendentes;
2) `si o no´ se trata de una respuesta interior de nuestro ego, personalidad o sentido de separación, cuyas directrices son el deseo y la aversión en cualesquiera de sus facetas, como son la avaricia, la beligerancia, los celos, la codicia el desprecio, el desenfreno, la envidia, la intolerancia, la gula, la lujuria, la pereza, la venganza, etc.; y solo tiene significado para un fin y comunidad particular.
3) `si o no´ se trata de la descripción neutra del fenómeno espiritual del encuentro cercano con Dios o lo divino [mundo espiritual], como el de la experiencia de la comunión que hay entre todos los seres y todas las cosas existentes en el universo, que es una constante universal en las vivencias extáticas de los místicos de otras religiones. O se trata de una de las manifestaciones o sintomatología del surgimiento inesperado del fenómeno espiritual de la transformación humana o kundalini (movimiento de fuerzas interiores) que anuncia __la muerte mística que se inicia con: la angustia existencial, el conflicto interior, el desaliento, el delirio, la enajenación, el estrés, el miedo inexplicable, la paranoia, las visiones aterradoras e inexplicables, el sufrimiento sin causa aparente__ hasta llegar al renacimiento fenómeno al que se refirió Cristo en la entrevista con Nicodemo, cuyas manifestaciones son: la resignación, la paz interna o quietud de la mente, experiencias de la vida antes de la vida o reencarnaciones anteriores, la iluminación, la sanación espiritual de traumas profundos, la transformación humana y la trascendencia, etc., a efecto de explicarlos y aplicarlos en beneficio del hombre.
4) `si o no´ se trata de una narración tradicional a efecto de honrar a sus patriarcas y profetas, sus hechos, legados y directivas; santificando: el pacto del Sinaí como plataforma constitucional de Israel como nación, el territorio, el pueblo, la ciudad de Jerusalén, el Templo y el Libro de Israel; en fin todo lo que es sagrado para Israel aunque nada tengan que ver con el espíritu o las cuestiones espirituales.
II) Las explicaciones de la fenomenología o segunda premisa preteológica nos permite indagar o darnos cuenta:
1) `si o no´ se trata de una explicación errónea o mágica de fenómenos naturales; tales como: la visualización del flujo electro magnético que fluye de la tierra hacia la atmósfera, interpretado por Moisés como el primer encuentro cercano con Dios, cuando erigió un altar en el Monte Sinaí, y transcurrido un tiempo, al nublarse el cielo, una lengua de fuego transitó por entre los despojos de su ofrenda __la segunda explicación errónea del encuentro cercano con Dios fue la interpretación de Moisés a la experiencia de la zarza ardiente o fuego fatuo que se da por la luminiscencia de los gases producto de la descomposición de la materia orgánica__ y la tercera explicación errónea del encuentro cercano fue la interpretación mágica al fenómeno meteorológico de la tormenta eléctrica que se dio en el encuentro del Monte Sinaí, ocurrida después de que las tribus de Israel salieron huyendo de Egipto, donde el tronido del rayo se interpretó como la voz de Dios, y la fuerza e incandescencia del rayo como esencia de Dios, a fin de atribuir designio divino la constitución de las doce tribus de Israel en un solo pueblo.
2) `si o no´ la conducta de los patriarcas de Israel, corresponde a la conducta que siguen los místicos en alguna de sus jornadas como el ayuno, el altruismo intenso, la renuncia a los bienes materiales y cosas de este mundo, la subyugación del cuerpo y los sentidos, la meditación; o se dedicaron actividades de la vida cotidiana, las actividades productivas como el pastoreo, el cuidado de la familia, etc, al mismo tiempo que fabricaban el opio del supremacismo judío mezclado con el odio y la guerra santa contra todos los pueblos gentiles y sus instituciones.
3) `si o no´ el cuestionamiento o problemática que indujo la respuesta de nuestra estructura interna, es una `cuestión existencial como el juicio final, la vida antes y después de esta vida, la común unión de todos los seres y las cosas, el renacimiento, el sufrimiento, la enajenación, la degradación humana´, etc. __una `cuestión intelectual vg. como la ley de la relatividad´ __o una `cuestión de este mundo como el anhelo una innumerable descendencia, el anhelo de riqueza y poder posesionándose de la península del Sinaí, el anhelo de la supremacía de Israel entre las naciones, manipulando el nombre de Dios para gobernar y unir las doce tribus de Israel en un solo pueblo, atribuyéndole a Dios la autoría de las leyes de la guerra para someter y despojar las naciones gentiles´
III) Las aplicaciones de la fenomenología y de sus explicaciones, o tercera premisa preteológica, nos permiten indagar o caer en cuenta:
1. `si o no´ la aplicación o enseñanza sapiencial que se derivó del fenómeno espiritual: es instructiva, ilustrativa y edificante, y cual es su significado para la vida eterna, como la práctica de las virtudes opuestas a nuestras imperfecciones que prescribiera Aristóteles para solucionar el problema del alma truncada, que concuerda con la directiva que indicó Cristo a sus seguidores: `sed perfectos, como mi Padre es perfecto´, directriz que nos orienta hacia el estadío de la trascendencia humana, lo cual explica la trasformación que sufrieron los apóstoles que de rudos pescadores se convirtieron en médicos de almas siguiendo el ejemplo y doctrina de Cristo, y la trascendencia humana de Cristo patente en su bondad y sabiduría plena, y el ejercicio de los poderes del espíritu que emergen después de la disolución del ego y el renacimiento mediante la vida continua en el bien y la verdad__o por lo contrario se trata de enaltecer anti valores santificándolos atribuyéndolos a ordenes de Dios, como: la ley del talión, el Canto de Lamec, o las leyes de la guerra dictadas por Moisés.
2. Lo cual nos obliga a satisfacer el principio de objetividad siguiendo la máxima de Cristo `Por sus frutos conoceréis al árbol´ atendiendo a las cualidades características espirituales de Cristo, señaladas por San Juan a los Partos en su 1ª Epístola capitulo IV __discriminando `si o no´ el perfil de humanidad perfecta reflejo en la vida, ejemplo y enseñanzas de Cristo, fue el perfil que inculcó a sus apóstoles y seguidores a fin de alcanzar la felicidad o buena aventuranza de la vida y la felicidad eterna__ es el mismo que el perfil egoísta de los patriarcas y profetas de Israel que inculcan a sus seguidores la falta de escrúpulos a fin de conseguir sus metas supremaciítas.
3. Y nos obliga a satisfacer el principio de certidumbre averiguando la vigencia del ethos judío a lo largo de la historia de Israel entre las naciones, objetivo en las leyes y directrices de la Torah a la luz de las reinterpretaciones cotidianas de sus seguidores: (Talmud de Babilonia, el Mishná, la Halaja); y averiguando la vigencia del pathos judío a la luz de la aplicación práctica del ethos a lo largo del la historia de occidente promoviendo herejías y complots contra la Iglesia, a fin de abrogar la fe en Cristo y su doctrina; y promoviendo complots y revoluciones en los Estados cristianos a fin de someterlos, implementado programas y directivas para hacer realidad la supremacía de Israel sobre todas las naciones; lo cual nos ayuda a confirmar la procedencia de la sentencia condenatoria que dictara Cristo en su magistral diatriba contra la hipocresía y puritanismo de los fariseos y sacerdotes de Israel, señalando como reos merecedores de pena eterna a los seguidores de la doctrina de Israel: (el supremacismo) y su conducta (criminal y genocida).
Para contrastarlos con el ethos y pathos que Cristo quiso inculcar a sus seguidores imitando Su vida, ejemplo y doctrina, patente en algunos pocos de sus seguidores: (los apóstoles, los mártires y santos cristianos (san Francisco de Asís, Teresa de Calcuta, etc,), que dieron origen a las instituciones altruistas (la cruz roja, los hospitales, orfanatos, asilos, la educación y la beneficencia pública); porque lo que abunda son los anti testimonios, debido a la dualidad de nuestro modo de ser; ya que seguimos el ethos y pathos judío sin darnos cuenta que no seguimos a Cristo sino a Israel. La bondad de la doctrina de Cristo se confirma señalando su congruencia con el bien y la verdad en todas sus facetas que son las directrices eternas del espíritu, y la universalidad de su mensaje se confirma señalando su congruencia planteamientos existenciales de la filosofía clásica y moderna, y las conclusiones comparables de la ciencia: (logo terapia” formulada por Víctor Frankl y muchas prácticas psico terapéuticas), que sustancian la teoría de la trascendencia humana.
4. La congruencia entre la doctrina y la teoría de la trascendencia humana, nos da la confianza que la instrucción de la doctrina de la trascendencia humana expuesta por Buda en la Enseñanza de la Cuatro Nobles Verdades, es una misma cosa con la ilustración de la doctrina de la trascendencia humana expuesta en el ejemplo y enseñanzas de Cristo. Esta identidad y congruencia de los principios, medios y fines de la doctrina, la teoría y la práctica, nos da la evidencia del universalismo y bondad de la doctrina de la trascendencia humana ilustrada por Cristo -VS- la malignidad del egoísmo supremaciíta expuesto en los convencionalismos sagrados de Israel; lo cual nos da los elementos de juicio necesarios para revisar el diferendo pontificio que se dio cuando Su Excelencia Juan Pablo II, opinó que los judíos son nuestros hermanos mayores en la fe, revocando la sentencia de Cristo que señala a los seguidores del ethos y el pathos judío como reos merecedores de pena eterna, y revocando la doctrina milenaria de la iglesia que se dieron en los Concilios en defensa del cristianismo ante los continuos ataques judíos.
5. Y después de haber indagado el fondo del asunto utilizando los principios integrantes de un criterio de verdad que nos sirven para discriminar y diferenciar las cuestiones existenciales relacionadas con la fenomenología espiritual, de las meras conjeturas y e interpretaciones tendenciosas que nada tienen que ver con el mundo del espíritu. Contamos con los elementos de juicio necesarios y suficientes para llegar a una conclusión dictaminando si la vida, ejemplo y doctrina es semejante o opuesta a la vida, ejemplo y doctrina de los patriarcas, sacerdotes, reyes y jueces de Israel; lo cual nos permite ordenar, resumir, separar y visualizar objetiva y claramente dos conjuntos o dominios antagónicos, respecto a los principios, los medios y los fines que persigue la ilustración de la doctrina de la trascendencia humana expuesta por Cristo mediante su vida, ejemplo y enseñanzas __VS__ las directrices, los medios y los fines que persigue la ideología supremaciíta de Israel contenida en los hechos criminales y genocidas de los ancestros de Israel y sus semillas, a tribuidas a designio divino sin que sean cuestiones espirituales.
Hallazgo de la razón: Agotado el procedimiento propuesto al haber diferenciado las congruencias e incongruencias que se dan entre: la fe y la razón, caemos en cuenta del error fundamental del cristianismo inducido por San Pablo: [2a Timoteo III, 16,17], para judaizar el cristianismo uniendo como si fueran una misma cosa, las enseñanzas de Cristo, con los hechos ancestrales de Israel, siendo cuestiones distintas y contrarias; con la intención de que los hijos de Israel seguidores de Cristo, siguieran siendo Israel, y los gentiles cristianos ayudaran Israel sin darse cuenta, a ser el primero entre todas las naciones; lo cual violenta los principios espirituales y filosóficos de la prueba, haciéndonos llegar a conclusiones y expectativas falsas que al no concordar con la realidad nos confunden, enajenan, pervierten y deshumanizan. Y para perpetuar el error fundamental, San Pablo descalificó la razón, castrando mentalmente a los creyentes, diciendo:
`Mirad que nadie os esclavice mediante una filosofía fundada en tradiciones humanas, según los elementos del mundo y no según Cristo´; por que está escrito: `Desecharé la sabiduría de los sabios y la prudencia de los prudentes: ¿Dónde esta el sabio?,¿Dónde esta el docto?, ¿Dónde esta el sofista?¿Dónde están los espíritus curiosos de las ciencias de este mundo?, acaso no entonteció Dios la sabiduría del mundo, porque ya que el mundo teniendo a la vista las obras de la sabiduría divina, no conoció a Dios por medio de la ciencia humana, sino por medio de Cristo´ [1ª Corintios I, 19,,21] __`considerad hermanos quienes son los que han sido llamados a la fe de entre de vosotros, y veréis que no son los sabios según la carne, ni los poderosos, los nobles; sino que Dios ha escogido a los necios según el mundo, para confundir a los sabios, y ha escogido a los débiles para confundir a los fuertes y poderosos´ [1ª Corintios I, 26, 27]__ y `nadie se engañe a si mismo, si alguno de vosotros se tiene por sabio según el mundo, hágase necio a los ojos mundanos, a fin de ser sabio a los ojos de Dios; porque la sabiduría de esta mundo es necedad delante de Dios, pues está escrito: Yo prenderé a los sabios en su propia astucia´, y en otra parte `El Señor penetra las ideas de los sabios y conoce la vanidad de ellas´ [1ª Corintos III, 18,,20]. (Contradiciendo la enseñanza sobre el uso de la razón revelada por Cristo al ciego de nacimiento, a fin de hacer un juicio justo para disolver las falsas certezas de la fe que nos hacen ciegos a la verdad, pues solo la verdad nos hará libres de las ataduras mentales). Dando origen al dogma de la inerrancia que lleva a los fideístas a descalificar la razón para criticar la Teología, ya que por ser palabra de Dios, es la verdad absoluta; lo cual, nos ha llevado a generalizar y creer erróneamente que __tanto el Antiguo Testamento, como el Nuevo Testamento, son un mismo legado de conocimiento espiritual que revelan las verdades eternas o Ley de Dios __y por ello, no es necesario esforzarnos en practicar la disciplina mística requerida para alcanzar la experiencia de nuestro espíritu y conocer las verdades eternas__ ni tampoco es necesario el quehacer filosófico para llegar a ellas, pues ya los reveló Dios en la Biblia. Y esta separación entre la fe y la razón, es fatal para los creyentes, pues introdujo la dualidad moral y el error en la base de la estructura de nuestro pensamiento existencial y religioso; y esto es lo que ha provocado la atmósfera de deshumanización y pérdida de valores en la que vivimos inmersos.
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