(...)Tendo recebido do próprio Céu uma mensagem de uma importância evidentemente profunda para a Igreja e para toda a humanidade, Lúcia bem sabia que tanto ela como os primitos precisariam de uma credencial divina para serem acreditados. Durante a Aparição de 13 de Julho, Lúcia - a futura Irmã Lúcia - dirigiu-se à Senhora: «- Queria pedir-Lhe para nos dizer Quem é; para fazer um milagre com que todos acreditem que Vossemecê nos aparece.» E a Senhora respondeu: «Continuem a vir aqui, todos os meses. Em Outubro direi Quem sou, o que quero, e farei um milagre que todos hão-de ver para acreditar.» A Senhora repetiu esta promessa em aparições posteriores à Lúcia e aos outros videntes (em 19 de Agosto e, de novo na Cova da Iria, em 13 de Setembro).
E nessa altura o Milagre começou. Recontamos aqui o depoimento de um jornalista que não pode, definitivamente, ser acusado de parcialidade neste assunto - e por um bom motivo! Referimo-nos ao Senhor Avelino de Almeida, editor-chefe de O Século, o grande jornal diário, “liberal”, anticlerical e maçónico de Lisboa. Escrevia ele:
(…) Do cimo da estrada onde se aglomeram os carros e se conservam muitas centenas de pessoas, a quem escasseou valor para se meterem à terra barrenta, vê-se toda a imensa multidão voltar-se para o sol, que se mostra liberto de nuvens, no zénite. O astro lembra uma placa de prata fosca e é possível fitar-lhe o disco sem o mínimo esforço. Não queima, não cega. Dir-se-ia estar-se realizando um eclipse. Mas eis que um alarido colossal se levanta, e aos espectadores que se encontram mais perto se ouve gritar: - Milagre, milagre! Maravilha, maravilha! Aos olhos deslumbrados daquele povo, cuja atitude nos transporta aos tempos bíblicos e que, pálido de assombro, com a cabeça descoberta, encara o azul, o sol tremeu, o sol teve nunca vistos movimentos bruscos, fora de todas as leis cósmicas, - o sol bailou, segundo a típica expressão dos camponeses (…).
Atacado com violência por toda a imprensa anticlerical, o Senhor Avelino de Almeida renovava o mesmo testemunho, quinze dias depois, na sua revista Ilustração Portuguesa. Dessa vez ilustrava o seu reconto com uma dúzia de fotos da grande multidão extática, e ia repetindo, como um refrão, do princípio ao fim do seu artigo: «Vi... Vi...Vi.» E concluía, como que ao acaso: «Milagre, como gritava o povo; fenómeno natural, como dizem sábios? Não curo agora de sabê-lo, mas apenas de te afirmar o que vi ... O resto é com a Ciência e com a Igreja (…)»
Referência: Livro o derradeiro combate do demônio.
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Essa é uma pequena homenagem do Grupo Veritas a nossa Mãe, que veio até nós em Fátima e que fez o milagre que Jesus negou para os fariseus. Nossa Senhora de Fátima, rogai por nós!
Um comentário:
Escrevo para o blog Jornadas Espirituais. Obrigado por colocar o link!
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