Contra a verdade não temos poder algum; temo-lo apenas em prol da verdade. (II Coríntios 13,8)

quinta-feira, 29 de novembro de 2007

Oração composta por Santo Afonso Maria de Ligório

“Senhor, porque tenho eu perdido tantos anos, nos quais não vos tenho amado?
Anos infelizes, eu vos detesto; e a vós bendigo, ó paciência infinita do meu Deus, que tantos anos me tendes suportado.
Apesar de tão ingrato, vós me esperais ainda: porque, meu Deus, por quê?
A fim de que, um dia, vencido pelas vossas misericórdias e pelo vosso amor, eu me dê inteiramente a vós.
Senhor, não quero mais ser ingrato para convosco.
É justo que vos consagre o tempo, que ainda me resta de vida, quer pouco quer muito.
Espero, meu Jesus, que me auxiliareis a ser todo vosso; pois, se tanto me favorecestes, quando eu vos fugia e desprezava o vosso amor, como não devo esperar que me favoreçais agora que vos procuro e vos desejo amar, Deus digno de um amor infinito?
Amo-vos de todo o meu coração, amo-vos sobre todas as coisas, amo-vos mais que a mim mesmo, mais do que minha própria vida.
Arrependo-me de vos haver ofendido, bondade infinita. Perdoai-me e, com o perdão, concedei-me a graça de vos amar muito nesta vida até à morte e, na outra, por toda a eternidade.
Pelo vosso poder, Deus todo-poderoso, mostrai ao mundo este prodígio: uma alma tão ingrata como a minha, convertida numa das mais fervorosas no vosso amor.
Fazei-o pelos vossos méritos, meu Jesus. Isto é o que proponho fazer durante toda a minha vida; vós que me inspirais este desejo, dai-me forças para o pôr em prática”.

Amem

Nenhum comentário:

Seja Bem-Vindo(a) ao Blog do Grupo de Estudo Veritas !

Contra a verdade não temos poder algum; temo-lo apenas em prol da verdade.(II Coríntios 13,8)