O Grupo de Estudo Veritas é um grupo de leigos católicos que têm como objetivos, entre outros, aprender, divulgar e defender a doutrina e a história da Igreja através do seu Depósito Sagrado: a Verdade.
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segunda-feira, 31 de agosto de 2009
Discernimento Vocacional do Gabriel
Pessoal,
salve Maria!
Para quem não sabe o nosso amigo Gabriel, um dos idealizadores do Grupo Veritas, foi hoje de madrugada para o Pará, onde irá fazer um discernimento vocacional mais profundo na Companhia de Jesus. Ao final desse processo, talvez, ele já se decida se seguirá a vida eclesiástica.
Então peço que todos rezem por ele e se assim Deus quiser tenhamos mais um sacerdote que ajude na propagação do Reino de Deus.
Eu particularmente estou muito feliz, porque de certa forma sempre torci para que ele seguisse esta vida e também porque o próprio Grupo de Estudos Veritas contribuiu um pouquinho para que o Gabriel seguisse este caminho.
Que Deus o ilumine com a Luz da Fé. Que Nossa Senhora o proteja com seu manto.
Vá com Deus Gabriel!
Tudo para maior Glória de Deus!
segunda-feira, 24 de agosto de 2009
Santidade e pecado NA Igreja
Afinal, como a Igreja pode ser santa se a história está manchada pelos muitos pecados dos católicos? Ora, essa dúvida só aparece quando não se sabe exatamente o que Cristo quis dizer com as palavras As portas do inferno não prevalecerão contra ela (Mt 16, 18). Este artigo é uma adaptação de The Church Ask for Forgiveness, publicado por Alice von Hidelbrand em 2000. | |
Depois de ler a Concordata, Consalvi informou Sua Santidade de que assinar o documento equivaleria a vender a Igreja ao Imperador da França e, por conseguinte, implorou-lhe que não o assinasse. Quando Napoleão voltou, o cardeal informou-o de que o documento não havia sido assinado. O imperador começou então a usar um dos seus conhecidos estratagemas: a intimidação. Teve uma explosão de raiva e gritou: “Se este documento não for assinado, eu destruirei a Igreja Católica Romana”. Ao que Consalvi calmamente replicou: “Majestade, se os papas, cardeais, bispos e padres não conseguiram destruir a Igreja em dezenove séculos, como Vossa Alteza espera consegui-lo durante os anos da sua vida?” Tenho um motivo concreto para relatar esse episódio. Consalvi deixa claro que embora existam inumeráveis pecadores no seu seio, também em posições de governo, a Igreja conseguiu subsistir por ser a Esposa Imaculada de Cristo, santa e protegida pelo Espírito Santo. Como disse certa vez Hilaire Belloc, se a Igreja fosse uma instituição puramente humana, não teria sobrevivido aos muitos prelados idiotas e incompetentes que já a lideraram. Por que a Igreja sobrevive e continuará a sobreviver? A resposta é simples. Cristo nunca disse que daria líderes perfeitos à Igreja. Nunca disse que todos os membros da Igreja seriam santos. Judas era um dos Apóstolos, e todos aqueles que traem o Magistério da Esposa de Cristo tornam-se Judas. O que Nosso Senhor disse foi: As portas do inferno não prevalecerão contra ela (Mt 16, 18). A palavra “Igreja” tem dois sentidos: um sobrenatural e outro sociológico. Para todos os não-católicos e, infelizmente, também para muitos católicos de hoje, a Igreja é uma instituição meramente humana, constituída por pecadores, uma instituição cuja história está carregada de crimes. É preocupante o fato de que o significado sobrenatural da palavra “Igreja” – a saber, a santa e imaculada Esposa de Cristo – seja totalmente desconhecido da esmagadora maioria das pessoas, e até de um alto percentual de católicos cuja formação religiosa foi negligenciada desde o Vaticano II. Por isso, quando o Papa ou algum membro da hierarquia pede perdão pelos pecados dos cristãos no passado, muitas pessoas acabam pensando que a Igreja – a instituição religiosa mais poderosa da terra – está finalmente a admitir as suas culpas e que a sua própria existência foi prejudicial à humanidade. Na realidade, a Esposa de Cristo é a maior vítima dos pecados dos seus filhos; no entanto, é ela que implora a Deus que perdoe os pecados daqueles que pertencem ao seu corpo. É a Santa Igreja que implora a Deus que cure as feridas que esses filhos pecadores infligiram a outros, muitas vezes em nome da mesma Igreja que traíram. Somente Deus pode perdoar os pecados; é por isso que a liturgia católica é rica em orações que invocam o perdão de Deus. As vítimas dos pecados podem (e devem) perdoar o mal que sofreram, mas não podem de forma alguma perdoar o mal moral em si, e, caso se recusem a perdoar, movidas pelo rancor e pelo ódio, Deus, que é infinitamente misericordioso, nunca nega o seu perdão àqueles que o procuram de coração contrito. A Santa Igreja Católica não pode pecar; mas muitas vezes é a mãe dolorosa de filhos díscolos e desobedientes. Ela dá-lhes os meios de salvação, dá-lhes o pão puro da Verdade. Mas não pode forçá-los a viver os seus santos ensinamentos. Isto aplica-se tanto a papas e bispos como aos demais membros da Igreja. Cristo foi traído por um dos seus Apóstolos e negado por outro. O primeiro enforcou-se; o segundo arrependeu-se e chorou amargamente. A distinção entre os sentidos sobrenatural e sociológico da Igreja deve ser continuamente enfatizada, pois fatalmente causa confusão quando não é explicitada com clareza. Assim como os judeus que aderem ao ateísmo traem tragicamente o seu título de honra – serem parte do povo escolhido de Deus –, assim os católicos romanos que pisoteiam o ponto central da moralidade – amar a Deus e, por Ele, o próximo –, traem um princípio sagrado da sua fé. Por outro lado, em nome da justiça e da verdade, é imperioso mencionar que os católicos verdadeiros (aqueles que vivem a fé e enxergam a Santa Igreja com os olhos da fé) sempre ergueram a voz contra os pecados cometidos pelos membros da Igreja. São Bernardo de Claraval condenou em termos duríssimos as perseguições que os judeus sofreram na Alemanha do século XII (cf. Ratisbonne, Vida de São Bernardo). Os missionários católicos no México e no Peru protestavam constantemente contra a brutalidade dos conquistadores, geralmente movidos pela ganância. A Igreja deve ser julgada com base naqueles que vivem os seus ensinamentos, não naqueles que os traem. Recordo-me das palavras com que um amigo meu, judeu muito ortodoxo, lamentava o fato de muitos judeus se tornarem ateus: “Se somente um judeu permanecer fiel, esse judeu é Israel”. O mesmo pode ser dito com relação à Igreja Católica; apenas as pessoas fiéis ao ensinamento de Cristo podem falar em seu nome. Ela deve ser julgada de acordo com a santidade que alguns dos seus membros alcançam, não de acordo com os pecados e crimes de inúmeros cristãos que julgam os seus ensinamentos difíceis de praticar e que por isso traem a Deus na sua vida cotidiana.
Os pecadores, aliás, estão igualmente distribuídos pelo mundo e não são uma triste prerrogativa da religião católica. Se fosse assim, estaria justificada a afirmação de um dos meus alunos judeus em Hunter, feita diante de uma sala lotada: “Teria sido melhor para o mundo que o cristianismo nunca tivesse existido”. A história julgará se o conflito atual entre judeus e muçulmanos é moralmente justificável. Este modesto comentário foi motivado pelo que disse um rabino à televisão, um dia após o pronunciamento histórico de João Paulo II na Basílica de São Pedro, a 12 de março de 2000, quando o Santo Padre pediu perdão pelos pecados dos cristãos no passado 1. O rabino não apenas achou o pedido de desculpas de Sua Santidade “incompleto” por não mencionar explicitamente o Holocausto (esquecendo-se de mencionar que os católicos eram e são minoria na Alemanha, país basicamente protestante), como também disse que os pecados cometidos pela Igreja foram freqüentemente endossados pelos seus líderes, dando a entender que o anti-semitismo faria parte da própria natureza da Igreja. Tal afirmação deixa claro que o rabino não fazia a menor idéia daquilo que os católicos entendem por Esposa Imaculada de Cristo – uma realidade que não pode ser percebida ou compreendida por aqueles que usam os óculos do secularismo. Pergunto-me quando o “mundo” considerará que a Igreja já pediu desculpas suficientes. Por séculos a Igreja tem sido o bode expiatório ideal. O que os seus acusadores fariam se ela deixasse de existir? Aqueles que a acusam de “silêncio” não estão apenas mal informados, mas pressupõem que eles próprios seriam heróicos se estivessem na mesma situação. Como o Papa Pio XII disse a meu marido numa entrevista privada, quando ainda era Secretário de Estado: “Não se obriga ninguém a ser mártir”. Quantas pessoas se julgam heróicas sem nunca terem sido realmente testadas! Quantos judeus arriscariam a vida para salvar católicos perseguidos? Por que esquecem que milhões de católicos também pereceram nos campos de concentração? Se a Gestapo tivesse apanhado o meu marido, considerado o inimigo número um de Hitler em Viena, tê-lo-ia feito em pedaços. Ele lutava contra o nazismo em nome da Igreja e perdeu tudo porque odiava a iniqüidade. Quantas pessoas fariam o mesmo – não na sua imaginação, mas na realidade? Também não devemos esquecer que inúmeros católicos foram (e são) perseguidos por causa da sua fé. Mas um verdadeiro católico não espera desculpas dos seus perseguidores. Perdoa os seus perseguidores, quer eles lhe peçam desculpas, quer não. Reza por eles, ama-os em nome dAquele que padeceu e morreu pelos pecados de todos. É sempre lamentável ouvir um católico dizer: “Fulano e beltrano devem-me desculpas”. Somente a pessoa que enxerga a Santa Igreja Católica (chamada santa cada vez que o Credo é recitado) com os olhos da fé, só essa pessoa compreende com imensa gratidão que a Igreja é a Santa Esposa de Cristo, sem ruga nem mácula, por causa da santidade do seu ensinamento, porque aponta o caminho para a Vida Eterna e porque dispensa os meios da graça, ou seja, os sacramentos. O pecado é uma realidade medonha e que os pecados cometidos por aqueles que se dizem servos de Deus são especialmente repulsivos. Nunca serão excessivamente lamentados, mas devemos ter presente que, apesar de muitos membros da Igreja serem – infelizmente – cidadãos da Cidade dos Homens e não da Cidade de Deus, a Igreja permanece santa. --------------------------------------------- É digno de nota que somente o Papa tenha pedido desculpas pelos pecados cometidos pelos membros da Igreja. Não deveriam fazer o mesmo os hindus, por terem praticamente erradicado o budismo da Índia e forçado os seus membros a fugir para o Tibet, a China e o Japão? Não deveriam os anglicanos pedir desculpas por terem assassinado São Thomas More, São John Fisher e São Edmund Campion, para mencionar apenas três nomes? E quanto ao extermínio de um milhão de armênios pelos turcos em 1914? Ninguém fala a respeito desse “holocausto”; ninguém parece saber dele. E o extermínio de cristãos que acontece agora no Sudão? --------------------------------------------- | |
Alice von Hildebrand Professora emérita de filosofia do Hunter College da City University de New York. É autora de diversos livros entre os quais os mais recentes são: “The Soul of a Lion” (Ignatius Press), sobre o seu falecido marido, o filósofo Dietrich von Hildebrand; “The Privilege of Being a Woman” (Sapientia Press); e “By Love Refined” (Sophia Institute Press). | |
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Fonte: Homiletic and Pastoral Review Link: http://www.catholic.net/rcc/Periodicals/Homiletic/2000-06/vonhildebrand.html Tradução: Quadrante |
Fonte: http://padreelilio.blogspot.com/2009/08/santidade-e-pecado-na-igreja.html
Como rezar o terço em latim
Examinando as estatísticas de acesso ao blog, percebi que muitas pessoas chegaram aqui pesquisando sobre como se reza o terço em latim. Sendo assim, na intenção de tornar o blog cada vez mais útil àqueles que o visitam, estarei, neste artigo, escrevendo sobre o assunto. Este, aliás, que nos é muito caro, pois, somente quando se começa a rezar o terço diariamente e com devoção à Santíssima Mãe de Deus é que se passa a dar valor a esta arma poderosíssima no combate espiritual. Damo-nos conta do que perdíamos resistindo à graça e não rezando o terço quando percebemos o quanto ele aumenta a nossa espiritualidade e o quanto é eficaz para nos afastar dos pecados graves. E o digo por esperiência própria.
Em primeiro lugar, para rezar o terço, devemos saber cada uma das orações básicas. Ei-las:
Sinal da Cruz
Per signum crucis, de inimicis nostris libera nos Deus noster. In nomine Patris et Filii et Spiritui Sancti. Amen. | Pelo sinal da Santa Cruz, livrai-nos, Deus nosso Senhor, de nossos inimigos. Em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo. Amém. |
Credo
Credo in unum Deum, Patrem onipotentem factorem coeli et terrae, visibilium omnium et invisibilium. Et in unum Dominum, Jesum Christum, Filium Dei unigenitum, et ex Patre natum ante omnia Deum de Deo, lumen de lumine, Deum verum de Deo vero, genitum, non factum, consubstantialem Patri, per quem omnia facta sunt. Qui propter nos homines et propter nostram salutem, descendit de coelis et incarnatus est de Spiritu Sancto ex Maria Virgine et homo factus est. Crucifixus etiam pro nobis, sub Pontio Pilato, passus et sepultus est. Et iterum venturus est cum gloria judicare vivos et mortuos cujus regni non erit finis. Et Spiritum Sanctum Dominum et vivificantem qui ex Patre Filioque procedit. Et unam, sanctam, catholicam et apostolicam Ecclesiam. Confiteor unum baptismum in remissionem peccatorum. Et expecto ressurrectionem mortuorum et vitam venturi saeculi. Amen. | Creio em um só Deus, Pai onipotente criador do céu e da terra, de todas as coisas visíveis e invisíveis.E em um Senhor, Jesus Cristo, filho unigênito de Deus, e nascido do Pai antes de todos os séculos.Deus de Deus, Luz da Luz, Deus verdadeiro de Deus verdadeiro, gerado, não criado, consubstancial ao Pai, por quem tudo foi feito. O qual, por causa de nós homens e por causa da nossa salvação, desceu dos céus e se incarnou pelo Espírito Santo, de Maria Virgem e se fez homem. Também por nós foi crucificado, sob de Pôncio Pilatos, padeceu e foi sepultado. Ressuscitou ao terceiro dia segundo as escrituras e subiu ao céu, onde está sentado à direita do Pai. E de novo há de vir em sua glória julgar os vivos e mortos, cujo reino não terá fim. Creio no Espírito Santo, Senhor que dá a vida e que procede do Pai e do Filho. Que com o Pai e o Filho é adorado e glorificado, ele que falou pelos profetas. Creio na Igreja, una, santa, católica e apostólica. Professo um só batismo para remissão dos pecados. E espero a ressurreição dos mortos e a vida do mundo que há de vir. Amém. |
Pai Nosso
Pater Noster, qui es in coelis. | Pai Nosso, que estais nos céus. |
Ave Maria
Ave Maria, gratia plena, Dominus tecum. | Ave Maria, cheia de graça, o Senhor é convosco. |
Glória
Gloria Patri, et Filio, et Spiritui Sancto. Sicut erat in principio, et nunc et in semper, et in saecula saeculorum. Amen. | Glória ao Pai, ao Filho e ao Espírito Santo. Assim como era no princípio, agora e sempre, e pelos séculos dos séculos. Amém. |
Oração de Fátima *
O pie Jesus, dimitte nobis debita nostra, libera nos ab igne inferni, perduc in caelum omnes animas, praesertim eas, quae misericordiae tuae maxime indigent. | O meu bom Jesus, perdoai a nossas dívidas, livrai-nos do fogo do inferno, conduzi aos céus todas as almas, e socorrei principalmente as que mais precisarem de tua misericórdia. |
Salve Rainha
Salve, Regina, mater misericoridiae, vita, dulcedo, et spes nostra, salve. Ora pro nobis, Sancta Dei Genitrix. | Salve, Rainha, máe de misericórdia, vida, doçura e esperança nossa, salve. Rogai por nós Santa Mãe de Deus. |
Para ouvir a pronúncia destas e de outras orações, sugiro que acessem o site Volta Para Casa.
Em seguida, devemos conhecer os mistérios:
Mysteria Gaudiosa | Mistérios Gozosos |
Feria Secunda, Feria Quinta, Sabattum | Segunda-feira, Quinta-feira, Sábado |
1. Quem, Virgo, concepisti. 2. Quem visitando Elisabeth portasti. 3. Quem, Virgo, genuisti. 4. Quem in templo praesentasti. 5. Quem in templo invenisti. | 1. Aquele que, virgem, concebeste. 2. Aquele que, visitando Isabel, portaste. 3. Aquele que, virgem, deste à luz. 4. Aquele que, no templo, apresentaste. 5. Aquele que, no templo, encontraste. |
Mysteria Dolorosa | Mistérios Doloroso |
Feria Tertia, Feria Sexta | Terça-feira, Sexta-feira |
1. Qui pro nobis sanguinem sudavit. 2. Qui pro nobis flagellatus est. 3. Qui pro nobis spinis coranatus est. 4. Qui pro nobis crucem baiulavit. 5. Qui pro nobis crucifixus est. | 1. Aquele que, por nós, suou sangue. 2. Aquele que, por nós, foi flagelado. 3. Aquele que, por nós, foi coroado de espinhos. 4. Aquele que, por nós, carregou a cruz. 5. Aquele que, por nós, foi crucificado. |
Mysteria Gloriosa | Mistérios Gloriosos |
Feria Quarta, Dominica | Quarta-feira, Domingo |
1. Qui ressurexit a mortuis. 2. Qui in caelum ascendit. 3. Qui Spiritum Sanctum misit. 4. Qui te assumpsit. 5. Qui te in caelis coronavit. | 1. Aquele que ressucitou dos mortos. 2. Aquele que subiu aos céus. 3. Aquele que enviou o Espírito Santo. 4. Aquele que te ascendeu aos céus. 5. Aquele que nós céus te coroaste. |
Estes são os mistérios tradicionais que, por tantos séculos, fecundaram a piedade cristã. Eu me recuso, com veemência, a aceitar as inovações que se queria introduzir através de novos mistérios ditos luminosos. Da parte do clero, a única intervenção que conheço foi a do Pe. Laguérie, superior do IBP, que “em plena comunhão”, soube dar uma resposta adequada a esta inaudita inovação. De fato, uma tradição tão firme e enraizada na Fé do povo cristão não necessita nenhuma “reforma”, nenhuma modificação. Assim como a Igreja é eternamente jovem, as suas práticas de piedade também o são. O que fortalecia a Fé dos medievais, também fortelece a nossa Fé neste século XXI, desde que nos apliquemos com o mesmo zelo que eles. O homem que vive nesta pós-modernidade precisa mais é aprender com os grandes varões do passado a respeitar as Santas Tradições do que inventar novidades. Aliás, esta ânsia de novidades é uma das piores doenças que ataca a nossa religião nestes dias de apostasia em que vivemos. Tudo tem de ser novo: a teologia, a liturgia, o catecismo, o código de direito canônico… E depois há quem negue que se haja infiltrado uma nova religião, humanista e relativista, tentando tomar o lugar da nossa santa e venerável Religião Católica. Ainda que os tais mistérios luminosos não representem uma heresia, somente os fatos de se inserirem no contexto das novidades pós-conciliares e de modificarem injustificadamente uma prática tão antiga, já nos é motivo para os rejeitarmos solenemente.
Eu não gosto de editar os artigos depois que os publico, mas vou acrescentar este parágrafo para suprir uma falha que somente observei agora. Eu me esqueci de citar a ordem em que se rezam as orações do terço. É algo que a maioria já sabe, mas não custa nada repetir aqui para o caso de alguém que esteja começando a aprender esta belíssima oração.
1. Sinal da Cruz
2. Oferecimento do terço
3. Credo
4. Pai Nosso, na conta grande
5. Três ‘Ave Maria’, em cada conta pequena
6. Glória
7. Oração de Fátima
A partir de então, começamos a meditar nos mistérios. Se rezamos o Rosário completo (três terços), em cada terço meditamos um conjunto de mistérios: gosozos, dolorosos e gloriosos. Se rezamos apenas um terço, no dia devemos observar o dia da semana em que nos encontramos para saber em quais mistérios meditar.
8. Pronunciamos o primeiro mistério
9. Pai Nosso, na conta grande
10. Dez ‘Ave Maria’, em cada conta pequena
11. Glória
12. Oração de Fátima
Assim procedemos para os outros quatro mistérios do terço.
Ao final, rezamos a ‘Salve Rainha’.
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* notas: existem algumas variações para a tradução desta oração, mas preferimos traduzir ‘cunduzi’ por ‘perduc’ e não ‘conduc’ pois o verboperduco, -ere tem sentido mais forte do que conduco,-ere, signficando conduzir até o fim. O termo ‘ misericordiae tuae’ às vezes se encontra como ‘misericordia tua’, sendo ambas corretas, uma vez que o verbo indigeo,-ere pode reger tanto ablativo quanto genitivo.Fonte: http://intribulationepatientes.wordpress.com/2009/08/09/como-rezar-o-terco-em-latim/
Não dêem pérolas a porcos... Nem à gripe suína: crônica de um protestante imaginário
Ivan Luis Chudzik Santos
Ivan Luis Chudzik Santos - "Não dêem pérolas a porcos... Nem à gripe suína: crônica de um protestante imaginário"
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